Veja como foi construída e curiosidades sobre a icônica Estátua da Liberdade

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Muitas cidades possuem monumentos históricos que as representam, sendo verdadeiros cartões-postais para turistas. Quem embarca rumo à Nova York, não pode deixar de incluir na programação uma visita à Estátua da Liberdade, uma das principais atrações turísticas com seus 93 metros de altura.

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Criada para celebrar a Revolução Americana e um século de amizade entre os EUA e a França, a estátua foi projetada pelo escultor francês Frederic-Auguste Barholdi, que utilizou sua própria mãe como modelo, e desenvolvida pelo engenheiro Gustave Eiffel.

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Com isso, a estátua foi inicialmente programada para ser finalizada em 1876, no 100º aniversário da Declaração de Independência da América. No entanto, a arrecadação de fundos, que incluía leilões, uma loteria e partidas de boxes, atrasou a inauguração do monumento.

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Esse atraso aconteceu tanto na Europa quanto nos EUA, onde o pedestal da estátua seria financiado e construído. Ela custou aproximadamente 250 mil dólares para os franceses (o que daria mais de 5,5 milhões de dólares hoje em dia).

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A estátua, portanto, foi construída em Paris no verão de 1884, A figura feminina usando um robe e com um dos braços erguidos segurando uma tocha chegou à sua nova casa em 17 de junho de 1885.

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Especificamente na Ilha de Bedloe, no Porto de Nova York (entre a cidade e o condado de Hudson, em Nova Jersey). A estátua foi construída com inspiração no Colosso de Rodes, uma gigantesca estátua que foi construída em Rodes, na Grécia, durante a Antiguidade.

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Após ser montado, o monumento de 200 toneladas foi inaugurado em 28 de outubro de 1886, pelo presidente Cleveland, que disse: “Nós não esqueceremos que a Liberdade fez daqui o seu lar; nem seu escolhido altar deve ser negligenciado”.

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Ela é erguida por quase 100 metros de altura do seu pedestal estrutural ao topo da tocha. Assim, a estátua, chamada de “Liberty Enlightening the World” (Liberdade que Ilumina o Mundo) por Bartholdi, era maior do que qualquer edifício de Nova York na época.

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Em sua origem, a estátua possuía uma coloração cobre, mas, ao longo dos anos, entrou em um processo natural de mudança de cor, chamado pátina, que produziu a atual tonalidade azul esverdeada.

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Ela é uma figura feminina vestida que representa Libertas, deusa romana, que carrega uma tocha e um tabula ansata. Uma tabuleta que evoca uma lei sobre a qual está inscrita a data da Declaração da Independência dos Estados Unidos, 4 de julho de 1776.

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Uma escultura neoclássica colossal localizada na ilha da Liberdade no porto de Nova Iorque, nos Estados Unidos, tornou-se ícone da liberdade e do próprio país. Além de ser um símbolo de boas-vindas aos imigrantes que chegam do exterior.

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A ideia da estátua nasceu em 1865, quando o historiador e abolicionista francês Édouard de Laboulaye propôs um monumento para comemorar o centenário da independência dos EUA (1876). A perseverança da democracia americana e a libertação dos escravos do país.

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A Guerra Franco-Prussiana atrasou o progresso até 1875, quando Laboulaye propôs que o povo da França financiasse a estátua e os Estados Unidos fornecessem o local e construíssem o pedestal.

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Bartholdi completou a cabeça e o braço portador da tocha antes que a estátua fosse totalmente projetada, e essas peças foram exibidas para publicidade em exposições internacionais.

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A campanha de financiamento revelou-se difícil, especialmente para os norte-americanos. Joseph Pulitzer, editor do New York World, começou um projeto de doações para completar o projeto, que atraiu mais de 120 mil colaboradores, a maioria dos quais deram menos de um dólar.

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A estátua foi construída na França, enviada para o exterior em caixas e montada no pedestal concluído na ilha que na época era chamada de "Bedloe". A conclusão da foi marcada por uma parada em Nova Iorque e uma cerimônia de dedicação presidida pelo presidente Grover Cleveland.

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A estátua foi administrada pelo Conselho de Faróis dos Estados Unidos até 1901 e, em seguida, pelo Departamento de Guerra. Desde 1933, tem sido mantida pelo Serviço Nacional de Parques. O acesso do público ao terraço que cerca a tocha está barrada por razões de segurança desde 1916.

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Em 1892, a Ilha Ellis, localizada perto da Ilha de Bedloe (que, em 1956, foi renomeada como Ilha da Liberdade), foi aberta como a principal estação de chegada de imigrantes. A “Lady Liberty,” vigiou os mais de 12 milhões de imigrantes que desembarcavam no Porto de Nova York.

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No nível subnacional, a Estátua da Liberdade foi adicionada ao Registro de Lugares Históricos de Nova Jersey em 1971 e transformada em marco designado pela cidade de Nova York em 1976.

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Sessenta anos após o presidente Calvin Coolidge ter oficializado a estátua como um monumento nacional, em 1924, ela passou por uma restauração multimilionária (incluindo uma nova tocha e uma chama coberta de folhas de ouro) e foi dedicada ao presidente Ronald Reagan em 4 de julho de 1986.

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Em 1984, a Estátua da Liberdade foi designada como Patrimônio Mundial da UNESCO. Além disso, ela tem altura total 92,9 m, sendo 46,9 m correspondendo à altura da base e 46 m à altura da estátua propriamente dita.

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A "Declaração de Importância" da entidade descreve a estátua como uma "obra-prima do espírito humano" que "permanece como um símbolo altamente potente" - inspirando contemplação, debate e protesto.

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Ela foi um presente de Napoleão III, como uma forma de premiação aos Estados Unidos, após uma vitória em batalha travada contra a Inglaterra. Depois do atentado terrorista contra o World Trade Center, em 11 de setembro de 2001, a subida à coroa foi novamente proibida, por motivos de segurança.

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Com a queda do Imperador Napoleão III, em 1871, revitalizou-se a ideia de um presente aos Estados Unidos. Bartholdi fez uma viagem aos EUA e encontrou o que ele julgava ser o local ideal para a futura estátua. Uma ilhota na baía de Nova Iorque, que logo foi chamada de Ilha da Liberdade.

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Para visitar a Ilha e a Estátua, o turista deve pegar o barco que sai de Battery Park, em Lower Manhattan. Há também a opção de sair do Liberty State Park, em Jersey City, Nova Jersey, caso alguém esteja hospedado naquela região.

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O passeio inclui também uma parada na Ellis Island, a ilha onde a maioria dos imigrantes parava inicialmente quando chegava aos Estados Unidos muitos anos atrás e onde se encontra hoje o Museu da Imigração.

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O trajeto entre o local de partida no sul de Manhattan até a Ilha da Liberdade dura cerca de 20 minutos. E o passeio todo (visita à Estátua da liberdade e a Ellis Island) costuma durar 4 horas, sem contar o tempo de demora das filas de embarque.

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A Estátua da Liberdade é um dos símbolos mais famosos da América. Ao longo dos anos, ela tem sido um local de comícios e protestos (de sufragistas a ativistas antiguerras), aparecido em diversos filmes e incontáveis fotografias, e recebido milhões de visitantes de todo o globo.

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Por fim, a Estátua da Liberdade já esteve presente em vários filmes de Hollywood, seja aclamad ou como pano de fundo para momentos épicos. Nos filmes de ação, ela costuma aparecer como uma figura da identidade nacional e sempre quando há uma invasão externa, apresenta avarias.

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