O Egito é o país mais visitado da África e da região do Oriente Médio. E um de seus destinos mais conhecidos é o Vale dos Reis.
Crédito: Nikola Smolenski/Wikimédia CommonsO Vale dos Reis está localizado na margem oeste do Rio Nilo, próximo à cidade de Luxor, no sul egípcio.
Crédito: Peter J. Bubenik /Wikimédia CommonsA região é famosa por abrigar tumbas dos faraós do Egito Antigo. Elas foram construídas no local entre os séculos 16 e 19 a.C.
Crédito: Flickr David SamuelOs túmulos competem em celebridade com as pirâmides entre as atrações turísticas do Egito.
Crédito: Flickr Airton MorassiAs tumbas dos soberanos da antiguidade estão situadas majoritariamente no Vale Oriental.
Crédito: Domínio Público /Wikimédia CommonsNo Império Novo (1560 - 1070 a.C.), com capital em Tebas, os monarcas egípcios resolveram trocar as pirâmides, sujeitas a saques, por grandes túmulos subterrâneos (denominados hipogeus) repletos de decoração para abrigar suas múmias.
Crédito: Domínio Público /Wikimédia CommonsAlém das tumbas dos lendários faraós, a região também foi palco do sepultamento de membros da nobreza da civilização antiga.
Crédito: Nikateri/Wikimédia CommonsEssas tumbas guardam decorações que representam cenas da mitologia egípcia, o que serve a arqueólogos e historiadores como sinais para desvendar rituais e crenças do período.
Crédito: Flickr João AntonioNo período do Império Romano, o Vale dos Reis também era uma região de turismo da antiguidade. Isso aconteceu após a capital e os túmulos reais serem transferidos para o delta do Nilo.
Crédito: Flickr Airton MorassiDesde o fim do século 18, arqueólogos e egiptólogos se dirigem ao Vale dos Reis para explorações na área da necrópole que visam novos achados e obtenção de informações para estudos.
Crédito: Domínio Público /Wikimédia CommonsHá pouco mais de um século, a descoberta da tumba de Tutancâmon tornou o Vale dos Reis um famoso sítio arqueológico.
Crédito: Alexandra Koch - pixabayEm 1979, o Vale dos Reis, incluindo a necrópole, foi declarado Patrimônio Mundial da Unesco.
Crédito: Reprodução do Youtube Canal Destinos com Caprice TurismoNa época napoleônica, membros da expedição do imperador francês no Egito, liderados por Vivant Denon, esboçaram em 1799 mapas e plantas de tumbas locais. Foi o início das explorações modernas na região.
Crédito: Reprodução do Youtube Canal Destinos com Caprice TurismoTempos depois, escavações do arqueólogo italiano Giovanni Belzoni, considerado um dos primeiros egiptólogos, levaram às descoberta do túmulo do faraó Seti I.
Crédito: Carole Raddato/Wikimedia CommonsEm 1858, foi criado o Serviço de Antiguidades do Egito, que iniciou estudos científicos do Vale dos Reis.
Crédito: Reprodução do Youtube Canal Destinos com Caprice TurismoO egiptólogo Victor Loret descobriu nada menos que 17 túmulos. Um investidor americano de nome Theodore Davis patrocinou explorações importantes na região.
Crédito: Reprodução do Youtube Canal Destinos com Caprice TurismoEm 1922, o arqueólogo britânico Howard Carter identificou a tumba de Tutancâmon. A descoberta ganhou muita fama pelo fato de o sepulcro estar intacto, sem vestígios da ação de salteadores, com vários materiais ligados ao chamado “faraó-menino”.
Crédito: ReproduçãoUma lenda diz que com a descoberta teve início uma "maldição". Ao longo dos seis anos seguintes, 35 pessoas ligadas à descoberta morreram, inclusive o próprio Howard Carter.
Crédito: Tammy Cuff/PixabayEm uma das paredes havia uma inscrição em tom ameaçador de uma profecia macabra avisando que quem prejudicasse o "sono" do faraó seria punido.
Crédito: Domínio PúblicoAtualmente, pesquisadores afirmam que várias mortes foram provocadas por fungos venenosos que proliferaram dentro da tumba. Mas a lenda da maldição persiste.
Crédito: Kerrtu/PixabayNo início de 2025, o Serviço de Informações do Estado do Egito declarou que voltou a localizar o túmulo de um faraó após mais de um século.
Crédito: Flickr Fora do EixoTrata-se do sepulcro de Tutmés II, datado de 3.500 anos. Ele foi descoberto em escavações arqueológicas que vinham sendo realizadas desde 2002.
Crédito: Ministério de Antiguidades do EgitoO túmulo do faraó Tutmés II era o único dos monarcas da 18ª Dinastia do Egito que ainda não havia sido identificado. Inicialmente, os arqueólogos supunham que o sepulcro situado no monte Tebas, a oeste da cidade de Luxor, pertencesse a uma esposa de faraó, mas a presença de artefatos funerários e inscrições com o nome de Tutmés II, mudaram os rumos do trabalhos.
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