Vale dos Reis: região egípcia é famosa por abrigar as tumbas de faraós

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O Egito é o país mais visitado da África e da região do Oriente Médio. E um de seus destinos mais conhecidos é o Vale dos Reis.

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O Vale dos Reis está localizado na margem oeste do Rio Nilo, próximo à cidade de Luxor, no sul egípcio.

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A região é famosa por abrigar tumbas dos faraós do Egito Antigo. Elas foram construídas no local entre os séculos 16 e 19 a.C.

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Os túmulos competem em celebridade com as pirâmides entre as atrações turísticas do Egito.

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As tumbas dos soberanos da antiguidade estão situadas majoritariamente no Vale Oriental.

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No Império Novo (1560 - 1070 a.C.), com capital em Tebas, os monarcas egípcios resolveram trocar as pirâmides, sujeitas a saques, por grandes túmulos subterrâneos (denominados hipogeus) repletos de decoração para abrigar suas múmias.

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Além das tumbas dos lendários faraós, a região também foi palco do sepultamento de membros da nobreza da civilização antiga.

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Essas tumbas guardam decorações que representam cenas da mitologia egípcia, o que serve a arqueólogos e historiadores como sinais para desvendar rituais e crenças do período.

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No período do Império Romano, o Vale dos Reis também era uma região de turismo da antiguidade. Isso aconteceu após a capital e os túmulos reais serem transferidos para o delta do Nilo.

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Desde o fim do século 18, arqueólogos e egiptólogos se dirigem ao Vale dos Reis para explorações na área da necrópole que visam novos achados e obtenção de informações para estudos.

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Há pouco mais de um século, a descoberta da tumba de Tutancâmon tornou o Vale dos Reis um famoso sítio arqueológico.

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Em 1979, o Vale dos Reis, incluindo a necrópole, foi declarado Patrimônio Mundial da Unesco.

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Na época napoleônica, membros da expedição do imperador francês no Egito, liderados por Vivant Denon, esboçaram em 1799 mapas e plantas de tumbas locais. Foi o início das explorações modernas na região.

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Tempos depois, escavações do arqueólogo italiano Giovanni Belzoni, considerado um dos primeiros egiptólogos, levaram às descoberta do túmulo do faraó Seti I.

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Em 1858, foi criado o Serviço de Antiguidades do Egito, que iniciou estudos científicos do Vale dos Reis.

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O egiptólogo Victor Loret descobriu nada menos que 17 túmulos. Um investidor americano de nome Theodore Davis patrocinou explorações importantes na região.

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Em 1922, o arqueólogo britânico Howard Carter identificou a tumba de Tutancâmon. A descoberta ganhou muita fama pelo fato de o sepulcro estar intacto, sem vestígios da ação de salteadores, com vários materiais ligados ao chamado “faraó-menino”.

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Uma lenda diz que com a descoberta teve início uma "maldição". Ao longo dos seis anos seguintes, 35 pessoas ligadas à descoberta morreram, inclusive o próprio Howard Carter.

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Em uma das paredes havia uma inscrição em tom ameaçador de uma profecia macabra avisando que quem prejudicasse o "sono" do faraó seria punido.

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Atualmente, pesquisadores afirmam que várias mortes foram provocadas por fungos venenosos que proliferaram dentro da tumba. Mas a lenda da maldição persiste.

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No início de 2025, o Serviço de Informações do Estado do Egito declarou que voltou a localizar o túmulo de um faraó após mais de um século.

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Trata-se do sepulcro de Tutmés II, datado de 3.500 anos. Ele foi descoberto em escavações arqueológicas que vinham sendo realizadas desde 2002.

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O túmulo do faraó Tutmés II era o único dos monarcas da 18ª Dinastia do Egito que ainda não havia sido identificado. Inicialmente, os arqueólogos supunham que o sepulcro situado no monte Tebas, a oeste da cidade de Luxor, pertencesse a uma esposa de faraó, mas a presença de artefatos funerários e inscrições com o nome de Tutmés II, mudaram os rumos do trabalhos.

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