Val Kilmer não aceitou tratar câncer por causa de religião

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Diagnosticado com um câncer na garganta, o ator Val Kilmer evitou buscar ajuda médica até meados de 2015, quando sofreu um sangramento e não conseguiu mais esconder a doença.

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Antes disso, segundo a família, ele evitava qualquer tratamento devido às suas crenças na Ciência Cristã, que prega a cura por meio da oração.

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A religião, fundada nos EUA em 1879 por Mary Baker Eddy, historicamente desencorajava o uso da medicina moderna, o que já resultou até em processos contra seus membros.

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Val Kilmer morreu na terça-feira (01/04), aos 65 anos. Em entrevista ao New York Times, a filha do ator, Mercedes Kilmer, afirmou que a causa da morte foi pneumonia.

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Diagnosticado com câncer de garganta em 2014, Kilmer precisou passar por uma traqueostomia que afetou sua voz.

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Nos últimos anos, ele se afastou da atuação, mas retornou brevemente como Tom "Iceman" Kazansky em "Top Gun: Maverick" (2022), no qual sua condição de saúde foi incorporada ao personagem.

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Sua trajetória se encerrou como uma das mais lucrativas do cinema. Ao todo, seus filmes arrecadaram quase US$ 2 bilhões nas bilheterias globais.

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Nascido em 31 de dezembro de 1959, em Los Angeles, Califórnia, Val Kilmer começou sua carreira no teatro antes de se tornar um dos atores mais reconhecidos de Hollywood.

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Seus primeiros papéis foram nos filmes "Top Secret!: Superconfidencial" (1984 - foto), uma comédia de espionagem, e "Academia de Gênios" (1985), sobre jovens gênios da tecnologia.

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A grande virada na sua carreira veio com "Top Gun: Ases Indomáveis" (1986), no qual interpretou o piloto "Iceman", rival de Maverick, vivido por Tom Cruise.

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Nos anos seguintes, Kilmer consolidou sua reputação como um ator versátil, capaz de desempenhar papéis dramáticos, cômicos e de ação.

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Um de seus trabalhos mais aclamados foi a interpretação do vocalista Jim Morrison em "The Doors" (1991).

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Na época, Kilmer impressionou pela semelhança com o vocalista da banda, além de ter recebido elogios por ter cantado todas as músicas do filme.

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Outro papel marcante foi o de Doc Holliday em "Tombstone: A Justiça Está Chegando" (1993), em uma interpretação considerada uma das melhores de sua carreira.

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Em 1995, Kilmer assumiu o papel do Homem-Morcego em "Batman Eternamente", substituindo Michael Keaton.

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Embora o filme tenha sido um sucesso comercial, Kilmer não retornou para a sequência devido a desentendimentos com o diretor Joel Schumacher.

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Outro filme marcante da carreira do ator é "Fogo Contra Fogo" (1995), no qual contracenou com Al Pacino e Robert De Niro.

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Nos anos 2000, sua carreira teve altos e baixos, com papéis em filmes menores e algumas produções de grande escala, como "Alexandre" (2004), de Oliver Stone.

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Com o tempo, Kilmer foi se afastando dos grandes sucessos de bilheteria, mas continuou trabalhando em projetos independentes.

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Em 2020, o ator lançou sua autobiografia "I'm Your Huckleberry", na qual compartilhou detalhes de sua carreira e vida pessoal.

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Em uma passagem marcante do livro, Kilmer confessou ter sido "escravo do amor", por conta dos seus inúmeros romances com personalidades famosas.

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Só para citar alguns exemplos, Val Kilmer teve casos amorosos com a cantora Cher, a modelo Cindy Crawford e as atrizes Angelina Jolie e Drew Barrymore.

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Em 2021, foi lançado o comovente documentário "Val", que faz um mergulho na vida artística e pessoal do ator.

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Val Kilmer deixa dois filhos, Jack e Mercedes, frutos de seu casamento com a atriz britânica Joanne Whalley, com quem foi casado de 1988 a 1996.

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