Uso de furadeira para cirurgias em hospital paulista choca e viraliza

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Nos últimos dias, uma cena impressionante de médicos usando furadeiras domésticas durante cirurgias ortopédicas chamou a atenção na web. E causou revolta e indignação.

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Os profissionais explicaram que isso não foi escolha deles, mas uma adaptação necessária diante da falta de equipamentos adequados.

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O caso aconteceu no Hospital Nossa Senhora do Pari, no Centro de São Paulo. E repercutiu largamente nas redes sociais com questionamentos éticos e de saúde.

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Usar furadeiras domésticas em cirurgias é uma prática proibida pela Anvisa desde 2008 por representar riscos à saúde e ser considerada infração sanitária.

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Segundo uma reportagem da TV Globo, uma funcionária chegou a pedir demissão devido às más condições do hospital.

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Responsável por manter o hospital, a prefeitura de São Paulo disse que não há denúncias registradas, mas que irregularidades comprovadas podem levar ao cancelamento do contrato.

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Casos como esse, de improviso na medicina, já aconteceram diversas vezes no Brasil. Relembre outros!

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Embalagem de bolo: Em 2024, no Rio Grande do Norte, uma médica do precisou improvisar um respirador com uma embalagem de bolo para salvar a vida de um bebê que aguardava vaga na UTI.

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Luz de celular: Em 2019, os médicos precisaram usar as luzes dos celulares para conseguir realizar os procedimentos em uma maternidade no Piauí porque o gerador não funcionou.

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Saco de lixo: Em 2015, no interior do Maranhão, na falta de incubadora os médicos usaram sacos de lixo para manter dois bebês prematuros aquecidos.

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Devido à estrutura precária, os recém-nascidos precisaram ser transferidos para a capital, mas o improviso foi fundamental para salvar suas vidas.

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Nova função para estetoscópio: Em 2014, no Amapá, um médico precisou improvisar para salvar um bebê. A criança estava com um respirador, mas precisava ser extubada.

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Como não havia equipamento adequado para ajudar na respiração do bebê, o médico teria que fazer uma traqueostomia, um procedimento para abrir uma via de ar.

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Para evitar o procedimento, ele usou criatividade e adaptou um estetoscópio, transformando-o em um respirador improvisado.

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Raquete elétrica: Em 2012, um cirurgião do Espírito Santo fez um desabafo nas redes sociais sobre as péssimas condições de um hospital público no qual os médicos precisavam usar raquetes elétricas para matar mosquitos dentro das salas de cirurgia.

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Segundo ele, o número de mosquitos era tão grande que os médicos tinham que se organizar em grupos para eliminar os insetos antes de começar qualquer procedimento cirúrgico.

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Caixa de plástico: Em 2019, no Amapá, uma bebê prematura precisou ser mantida viva com uma incubadora feita de uma caixa de plástico. Na ocasião, quatro crianças necessitavam do equipamento, mas apenas um funcionava.

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Garrafa pet: Na falta de respiradores, médicos do Amazonas precisaram improvisar e usar garrafas pet para tentar salvar bebês que nasceram com dificuldades para respirar. O caso aconteceu em 2016.

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