Após 70 anos de extinção, o Tigre-Siberiano foi reintroduzido em seu habitat após esforços de especialistas que se uniram e se empenharam pela preservação da espécie.
Crédito: Marcel Langthim por PixabayDurante muito tempo, a caça predatória em busca de suas peles reduziu drasticamente a população desses tigres, levando à sua extinção no Cazaquistão, um de seus principais habitats na Ásia Central.
Crédito: G.C. por PixabayNo entanto, graças ao empenho do governo do Cazaquistão, com o apoio de especialistas do WWF (Fundo Mundial para a Natureza) e do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), a espécie foi reintroduzida na região.
Crédito: Marcel Langthim por PixabayO processo começou a ser feito a partir de um casal de tigres-siberianos, que foi transferido do Santuário Anna Paulowna, nos Países Baixos, para a Reserva Natural Ile-Balkhash, no Cazaquistão.
Crédito: reprodução/National GeographicBodhana e Kuma, foram colocados em um recinto semi-natural de três hectares dentro da reserva.
Crédito: divulgação/National GeographicA expectativa agora é que seus futuros filhotes sejam soltos na natureza, tornando-os os primeiros tigres selvagens a habitar a região em décadas.
Crédito: divulgação/National GeographicSegundo a National Geographic, o objetivo é estabelecer uma população saudável de cerca de 50 tigres-siberianos até 2035. Saiba mais sobre este animal fabuloso!
Crédito: G.C. por PixabayOs tigres-siberianos (Panthera tigris altaica), também conhecidos como tigres-de-amur, são a maior subespécie de tigres e um dos felinos mais imponentes do mundo.
Crédito: Ralph por PixabayOriginários das regiões frias da Rússia oriental, particularmente da região do rio Amur, esses tigres também podem ser encontrados em pequenas populações na China e, em menor número, na Coreia do Norte.
Crédito: wikimedia commons S. TaheriPara se adaptarem ao frio intenso, os tigres-siberianos desenvolveram uma pelagem densa e espessa, além de uma camada de gordura que os isola das temperaturas abaixo de zero.
Crédito: Nicky Pe pexelsOs tigres-siberianos são conhecidos por seu tamanho impressionante, podendo medir até 3,3 metros de comprimento, incluindo a cauda, e pesar até 320 kg no caso dos machos.
Crédito: wikimedia commons AppaloosaAs fêmeas são geralmente menores, mas ainda robustas, pesando cerca de 160 kg.
Crédito: domínio público Dave PapeCaçadores solitários e territoriais, os tigres-siberianos são exímios caçadores de emboscada. Eles se alimentam principalmente de grandes herbívoros como cervos, alces e javalis, mas também caçam animais menores quando necessário.
Crédito: wikimedia commons / Anil Öztas / Zoo DuisburgSua estratégia de caça envolve paciência, espreitando suas presas até estarem próximos o suficiente para atacar com rapidez e força. Um único golpe de suas poderosas patas pode derrubar grandes presas.
Crédito: Antonio Friedemann pexelsNo início dos anos 1940, a população chegou a cair para menos de 40 indivíduos, colocando esses animais à beira da extinção.
Crédito: domínio público Dave PapeOs tigres-siberianos têm uma importância cultural e simbólica significativa, especialmente na Ásia, onde são considerados símbolos de força, coragem e poder.
Crédito: A G na UnsplashAlém dos tigres, outro animal bem característico da Sibéria são os Huskys Siberianos, conhecidos por sua aparência marcante e seu histórico como cães de trabalho nas regiões árticas.
Crédito: MarcoKerschbaum por PixabaySeus corpos são bem adaptados ao clima frio, com uma pelagem dupla espessa que os mantém aquecidos. Em termos de temperamento, os huskys siberianos são geralmente afetuosos, amigáveis e sociáveis, tanto com humanos quanto com outros animais.
Crédito: María por PixabayA Sibéria, lugar que dá nome a essas espécies, é conhecida por suas paisagens inóspitas, climas extremos e uma rica diversidade natural.
Crédito: Eszter Miller por PixabayEla cobre cerca de 13 milhões de quilômetros quadrados, o que representa cerca de 77% do território russo, mas abriga apenas uma pequena fração da população do país devido ao seu ambiente desafiador.
Crédito: Daniel Born UnsplashUm dos destaques é Novosibirsk, a maior cidade da Sibéria e terceira maior da Rússia.
Crédito: AlexTref871, A.Savin • wikimedia commonsO clima siberiano é caracterizado por invernos extremamente frios, com temperaturas que podem chegar a -50°C em algumas áreas, e verões curtos e frescos.
Crédito: jacqueline macou por PixabayHistoricamente, a Sibéria tem uma rica herança cultural e arqueológica. Durante milênios, a região foi habitada por vários povos indígenas, como os evenks, buriates, yakuts e chukchis, que ainda preservam suas tradições e modos de vida particulares.
Crédito: domínio públicoNo entanto, a Rússia iniciou um processo de colonização na Sibéria a partir do século 16, quando os cossacos lideraram a expansão para o leste, iniciada pelo czar Ivan, o Terrível.
Crédito: Siberiano wikimedia commonsA partir daí, a região foi gradualmente incorporada ao Império Russo, com a exploração de suas vastas riquezas naturais, incluindo peles, ouro e, mais tarde, petróleo e gás natural.
Crédito: Reprodução do site http://brasileironarussia.com/