Pensando na sustentabilidade, a Coreia do Sul implementou um sistema eficaz de reciclagem de resíduos alimentares.
Crédito: Marek Studzinski/UnsplashO processo tem rendido uma taxa de reciclagem de 97,5% dos restos de comida (cerca de 4,44 milhões de toneladas por ano são reaproveitadas).
Crédito: reprodução/youtube FRANCE 24 EnglishEssa conquista foi possível graças a políticas públicas rigorosas, como a proibição do descarte de restos de comida em aterros sanitários em 2005.
Crédito: reprodução/youtube FRANCE 24 EnglishEm 2013, foi implementado um sistema de pagamento baseado no peso dos resíduos alimentares descartados.
Crédito: reprodução/youtube FRANCE 24 EnglishQuem não faz o descarte correto dos restos de alimentos, recebe uma multa.
Crédito: reprodução/youtube FRANCE 24 EnglishO sistema representa um desafio cultural em um país onde o desperdício de comida é comum devido a práticas como o "banchan" (acompanhamentos variados nas refeições).
Crédito: wikimedia commons/ijsO sistema de reciclagem inclui três métodos principais: o uso de bolsas amarelas de três litros, que custam cerca de 300 wons (aproximadamente R$1,20). Elas são deixadas na rua e recolhidas pelo serviço municipal;
Crédito: reprodução/youtubeMáquinas de identificação em blocos de apartamentos, que pesam os resíduos e deduzem o valor correspondente do cartão de residência do usuário;
Crédito: reprodução/youtube FRANCE 24 EnglishPor último, adesivos pré-pagos para restaurantes, que indicam que o pagamento pela coleta já foi realizado.
Crédito: reprodução/youtube FRANCE 24 EnglishPara garantir o cumprimento das normas de reciclagem de resíduos, são aplicadas multas que podem ultrapassar o valor de R$ 370.
Crédito: okaybuild/PixabayNos restaurantes, as autoridades utilizam câmeras, e as multas podem exceder 10 milhões de wons (cerca de R$14.300) se forem detectadas irregularidades, como o descarte de menos resíduos do que o esperado.
Crédito: reprodução/youtube FRANCE 24 EnglishNo entanto, especialistas como Rosa Rolle, da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO, na sigla em inglês), alertam que o modelo sul-coreano pode não ser adequado para todos os países.
Crédito: reprodução/youtube FRANCE 24 EnglishNa América Latina, por exemplo, a prioridade é reduzir o desperdício de alimentos e promover a doação de excedentes, com soluções baseadas em dados e adaptadas ao contexto local.
Crédito: freepik"As soluções devem se basear em evidências científicas e ser apropriadas ao contexto. Não existe uma solução única que funcione para todos", disse ela, em entrevista para a BBC.
Crédito: reprodução/youtube FRANCE 24 EnglishEm outros lugares, como no México, implementar um sistema semelhante exigiria mudanças culturais e financeiras, considerando o salário médio e os custos associados à reciclagem.
Crédito: Fernando graniel/PixabayInclusive, iniciativas locais, como "No México, a comida não se joga fora", buscam conscientizar a população sobre o desperdício de alimentos por meio de receitas e dicas.
Crédito: Jas Min/UnsplashDados de 2019 mostram que a América Latina gerou cerca de 931 milhões de toneladas de resíduos alimentares, sendo 61% provenientes de lares, 26% de serviços de alimentação e 13% do comércio varejista.
Crédito: freepikNa França, desde o início de 2024, pessoas e empresas resíduos alimentares corretamente em pontos da cidade a fim de transformar esse material em biogás ou composto para substituir fertilizantes químicos.
Crédito: reprodução/youtubeNa Alemanha, existem bancos de alimentos que recolhem restos de comida com o intuito de distribuir para pessoas carentes ou em situação de rua.
Crédito: Divulgação/Equipe de arqueologia do Município de AlkmaarNo Reino Unido, o FareShare é uma rede composta por 18 organizações que repassa comida excedente para ONGs e grupos comunitários.
Crédito: Divulgação/Equipe de arqueologia do Município de AlkmaarAlém desses, outros países como os Estados Unidos, Itália e Dinamarca também possuem sistemas de reciclagem de resíduos alimentares.
Crédito: wikimedia commons/OpenIDUser2