Região com 500 km de algas marinhas clones preocupa cientistas; entenda

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Por muitos anos, cientistas pensaram que uma pequena alga encontrada no Mar Báltico, no norte da Europa, era da espécie Fucus radicans.

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No entanto, uma pesquisa recente mostrou que, na verdade, essas algas são clones de uma única planta, possivelmente formando a maior população clonada já identificada.

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Essa outra espécie seria a Fucus vesiculosus (conhecida como bladderwrack).

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O estudo, publicado em 17 de fevereiro no periódico Molecular Ecology, foi realizado por pesquisadores da Universidade de Gothenburg.

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A descoberta revela que uma área de 500 km no Mar Báltico é coberta por uma enorme população de clones, possivelmente a maior já registrada pela ciência.

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Os pesquisadores descobriram, por meio de análises genéticas, que essas algas são clones idênticos gerados a partir de fragmentos de uma única planta fêmea de bladderwrack.

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Os clones surgiram porque fragmentos da alga mãe se desprenderam e se espalharam pelo mar, formando novas populações.

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Normalmente, essa espécie se reproduz sexualmente, com a participação de plantas macho, o que favorece a diversidade genética.

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As algas bladderwrack formam grandes "florestas" submarinas, que servem de habitat para peixes jovens, moluscos e crustáceos, além de atrair peixes maiores.

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Essas florestas são ecossistemas importantes, mas a falta de diversidade genética nos clones preocupa os cientistas.

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Populações geneticamente diversas de algas têm mais chances de sobreviver a ameaças, como doenças ou mudanças climáticas, porque alguns indivíduos podem ter genes que os tornam mais resistentes.

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Já uma população de clones, sendo geneticamente idêntica, corre o risco de ser completamente eliminada se enfrentar uma ameaça à qual não está preparada.

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As algas marinhas são organismos aquáticos que desempenham um papel essencial nos ecossistemas marinhos e na vida humana.

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Elas pertencem principalmente aos grupos das algas verdes (Chlorophyta), algas vermelhas (Rhodophyta) e algas pardas (Phaeophyceae), embora existam outros grupos menos conhecidos.

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Esses organismos são encontrados em uma variedade de habitats marinhos, desde águas costeiras rasas até profundidades oceânicas, dependendo da disponibilidade de luz solar, essencial para a fotossíntese.

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Esses organismos são fundamentais para a produção de oxigênio, além de servirem como base da cadeia alimentar para muitas espécies marinhas.

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Além disso, as algas são muito utilizadas na culinária, especialmente na Ásia, onde espécies como nori (Porphyra spp.) e kombu (Saccharina japonica) são ingredientes essenciais em pratos como sushi e sopas.

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As algas também são fontes ricas de nutrientes, como vitaminas, minerais e antioxidantes, e vêm ganhando popularidade como superalimentos em diversas partes do mundo.

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Na indústria, as algas marinhas são empregadas como espessantes, estabilizantes e gelificantes em alimentos, cosméticos e produtos farmacêuticos

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Algumas pesquisas recentes exploram o potencial das algas como fonte de biocombustíveis e na remediação ambiental, devido à sua capacidade de absorver nutrientes e poluentes da água.

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