Originário da água salgada e até mesmo da água doce, o camarão é o queridinho da culinária, sobretudo a do Nordeste do Brasil. Assim, a diversidade e flexibilidade nos modos de preparo ampliam ainda mais seu acesso nos lares e trazem benefícios importantes à saúde.
O Nordeste produz 99,6% de todo o camarão do Brasil. Ceará e Rio Grande do Norte, produzem sozinhos, 76,4% de tudo. Este mercado movimentou mais de 2,6 bilhões de reais em 2023 e continua gerando empregos.
Crédito: PixabayUm dos locais brasileiros em que o consumo do camarão chama a atenção é no Nordeste. Por lá, eles podem aparecer empanados na farinha de tapioca, um elemento regional que dá mais crocância ao prato.
Crédito: pixabayAlém de todas essas possibilidades, encontra-se em recheios de empadas, rocamboles, salgados diversos e petiscos, até pratos mais sofisticados como risotos e suflês.
Crédito: PixabayOutras opções são camarões produzidos na moranga (que é a nossa jerimum ou abóbora) com um creme, bobó; caldinho, sopa e acarajé
Crédito: PixabayO termo, derivado do grego kámmaros, é a designação comum a diversos artrópodes da ordem dos decápodes, podendo ser marinhos ou de água doce. Eles, então, possuem o abdômen longo, primeiros três pares de pernas com quelas e rosto geralmente desenvolvido.
Crédito: PixabayA pesca e a aquacultura de camarões é uma das atividades econômicas mais importantes, devido ao seu elevado valor comercial. Recentemente, várias espécies de camarões do coral têm sido comercializados pela indústria aquarista.
Crédito: DivulgaçãoEstes animais pertencem ao subfilo dos crustáceos, com exoesqueleto de quitina. Seu corpo é dividido em duas partes: cefalotórax e abdômen, apresentando um aparelho digestivo completo.
Crédito: PixabayTodos os animais pertencentes a esse filo possuem sistema nervoso, formado por gânglios cerebrais bem desenvolvidos, de onde parte o cordão nervoso central ganglionar.
Crédito: PixabayPode parecer estranho, mas os camarões também se comunicam entre si através de emissão de bolhas de ar, uma maneira adequada para a comunicação interespecífica em meio à águas marinhas.
Crédito: Arthur Anker - wikimedia commonsA criação de camarões, ou carcinicultura, cresce como setor produtivo e econômico. Nesse contexto, a nutrição balanceada é imprescindível para maximizar o crescimento e melhorar a saúde e a sobrevivência desses crustáceos.
Crédito: PixabayAssim, a proteína representa um componente nutricional de potencial relevância para o crescimento e desenvolvimento dos camarões. Ela é crucial para processos como síntese muscular, regeneração celular e desempenho metabólico.
Crédito: PixabayA origem dos camarões é diversa, com várias espécies encontradas em diferentes regiões do mundo, tanto em água doce quanto salgada. O cultivo teve origem no sudoeste da Ásia, onde pescadores aprisionavam pós-larvas em viveiros construídos na costa.
Crédito: PixabayNo Brasil, o camarão cinza, por exemplo, tem origem no Oceano Pacífico, mas é frequentemente cultivado em viveiros de água salgada, principalmente no Nordeste (Bahia, Rio Grande do Norte, Ceará e Pernambuco).
Crédito: PixabayO camarão se transformou em alimento devido à sua abundância em diversos ecossistemas aquáticos, ao seu sabor e valor nutricional, e à sua adaptação à preparação e consumo humano.
Crédito: PixabayA pesca e a aquicultura (criação em cativeiro) fornecem camarão em larga escala, tornando-o uma fonte de proteína e nutrientes acessível em muitas culturas.
Crédito: PixabayEles se alimentam de restos de animais, vegetais, plancto, algas, detritos e outros organismos vivos ou mortos. Por outro lado, os predadores incluem peixes, aves, crustáceos maiores (como caranguejos e lagostas), mamíferos marinhos e até mesmo outros camarões.
Crédito: PixabayO camarão tem alto teor de proteínas, aminoácidos essenciais e de alta digestibilidade e baixo teor de gordura. Além disso, contém ômega 3, ômega 6 e nutrientes como cálcio, potássio, sódio, fósforo, ferro e zinco e vitaminas do complexo B.
Crédito: PixabayEle pode ser cozido sem sal, sem casca e sem óleo, assim como contém aproximadamente 80 calorias em 100 g. No entanto, quando é preparado com outros ingredientes, como leite de coco ou azeite de dendê, aumenta-se consideravelmente a quantidade de calorias.
Crédito: PixabayEsse alimento possui um pigmento conhecido como astaxantina, que confere a coloração rosada. Trata-se de um carotenóide que apresenta atividade antioxidante, eliminando radicais livres, de forma a proteger as membranas celulares e os tecidos corporais.
Crédito: PixabayO consumo de camarão proporciona muitos efeitos benéficos à saúde, como a redução do risco de doenças cardiovasculares, como infarto e AVC.
Crédito: Alexandre Litwinski - Flickr Camarão FritoÉ uma fonte de proteína magra, contendo quantidades relativamente baixas de gordura saturada, o que o torna uma escolha saudável para quem está tentando controlar o consumo de gorduras.
Crédito: PixabayAlém dos ácidos graxos do tipo ômega 3, que melhora a memória e a concentração, a astaxantina também tem ação protetora dos neurônios. Assim, diminui-se o risco de perda de memória e doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer.
Crédito: PixabayO camarão também contém iodo, um mineral importante e do qual muitas pessoas são deficientes. Ele é necessário para o funcionamento adequado da tireoide, uma glândula que regula alguns hormônios.
Crédito: PixabayPor outro lado, esse crustáceo é considerado um dos alimentos que mais causam reações alérgicas. Ela, então, é caracterizada por uma resposta exacerbada do sistema imune mediada por um anticorpo, por causa da proteína conhecida como tropomiosina.
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