O aumento do turismo no Japão, impulsionado pelo iene fraco, fez com que o país registrasse um recorde de 36,8 milhões de visitantes estrangeiros em 2024.
Crédito: DivulgaçãoIsso resultou na superlotação e no encarecimento dos hotéis tradicionais, afetando principalmente os viajantes de negócios japoneses, que passaram a buscar alternativas mais acessíveis.
Crédito: Instagram @bookandbedtokyoUm exemplo são os hotéis-cápsula, uma forma de hospedagem compacta e mais barata, e que ganhou popularidade global.
Crédito: Instagram @ninehours9hCriadas em 1979 com o Capsule Inn Osaka, no bairro de Umeda, essas acomodações foram projetadas pelo arquiteto Kisho Kurokawa para oferecer estadias baratas, principalmente para trabalhadores.
Crédito: - Reprodução de YoutubeNo entanto, tornaram-se uma opção popular entre turistas devido à combinação de funcionalidade, preço acessível e comodidades essenciais, como wi-fi, tomadas e ar-condicionado.
Crédito: - Instagram @resol_poshtel_tokyo_asakusaUma cápsula padrão oferece espaço mínimo, com colchão, prateleira e, em alguns casos, TV, além de áreas coletivas como banheiros e chuveiros.
Crédito: Instagram @firstcabin_icgyApesar do espaço reduzido, esses hotéis garantem conforto, segurança e privacidade.
Crédito: Reprodução de InstagramAs bagagens costumam ter que ficar na recepção, embora algumas cápsulas tenham armários para algumas bolsas.
Crédito: Instagram @mycubeasakusaOs preços variam entre 2 mil e 5 mil ienes (cerca de R$80 a R$ 200) por noite, tornando as cápsulas uma alternativa econômica e prática para viajantes.
Crédito: Reprodução de YoutubeEm Tóquio, uma cápsula padrão custa cerca de 5 mil ienes (em torno de R$ 181), bem abaixo dos 20.000 ienes (R$ 788) de um hotel de negócios convencional.
Crédito: Reprodução de InstagramEm geral, os hotéis-cápsula são uma opção de hospedagem bem mais barata do que os hotéis tradicionais.
Crédito: Reprodução de InstagramComo os espaços são pequenos e próximos uns dos outros, também é uma boa maneira de conhecer gente nova.
Crédito: Reprodução de InstagramAlém disso, áreas comuns, como banheiros, funcionam de forma parecida com a de um hostel, o que facilita a interação.
Crédito: Instagram @tsukimihotelPor outro lado, isso pode ser um problema para quem prefere ficar sozinho e não quer socializar.
Crédito: DivulgaçãoOutra desvantagem é que as cápsulas podem parecer apertadas, especialmente para pessoas mais altas ou que se sentem desconfortáveis em espaços pequenos e fechados.
Crédito: DivulgaçãoComo os espaços nos hotéis-cápsula são muito próximos, é importante seguir algumas regras de boa convivência.
Crédito: DivulgaçãoA primeira e mais importante é evitar fazer barulho. Quem quer assistir a um filme ou ouvir música, por exemplo, é recomendado que use fones de ouvido.
Crédito: DivulgaçãoO mesmo vale para o despertador: para não incomodar os outros, muitos hotéis usam alarmes de luz em vez de sons.
Crédito: DivulgaçãoNa hora de tirar fotos, é recomendado não fotografar outros hóspedes e evitar cliques barulhentos.
Crédito: Instagram @hotel.m.matsumotoOutra dica é evitar comidas com cheiro forte, já que o espaço é compartilhado. Alguns hotéis até proíbem levar comida para dentro das cápsulas.
Crédito: DivulgaçãoEmbora o turismo traga benefícios econômicos ao Japão, como geração de empregos e maior circulação de dinheiro, também causa desafios, como o impacto no cotidiano dos moradores e a dificuldade dos próprios japoneses em viajar.
Crédito: DivulgaçãoPara mitigar esses efeitos, o governo japonês busca distribuir melhor os visitantes pelo país e, em Kyoto, aumentará o imposto hoteleiro a partir de 2026.
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