A praia do Segredo, em Natal, no Rio Grande do Norte, tem registrado um acúmulo de lixo em suas areias.
Crédito: Reprodução do YoutubeUma reportagem da CNN mostrou que a localidade turística se transformou em um “cemitério” de lixo oriundo da Ásia.
Crédito: Reprodução do YoutubeSegundo a matéria, em um percurso pela praia a reportagem se deparou com dezenas de embalagens de produtos com fabricação de anos recentes em países do continente asiático.
Crédito: Divulgação/APC CABO DE SÃO ROQUEGarrafas de bebidas e produtos de limpeza originários de países como China, Malásia, Coreia do Sul e Singapura foram os entulhos mais comuns encontrados na praia.
Crédito: Reprodução do Instagram @vemviver.rnAté mesmo recipientes de óleo de motor espalham-se pelas areias da praia do Segredo.
Crédito: Divulgação/APC CABO DE SÃO ROQUEEm meio ao lixo, os materiais mais encontrados eram de plástico. Porém, havia também produtos enlatados.
Crédito: Reprodução do Instagram @vemviver.rnEmbora também houvesse resíduos oriundos de países de outras regiões, a predominância era de produtos asiáticos.
Crédito: Reprodução Rede SocialO cenário na praia do Segredo não é único em território brasileiro. Em julho de 2024, estudo conduzido pela Verocel, uma empresa de celulose, identificou um acúmulo de lixo proveniente do exterior em praias de Belmonte, cidade localizada no sul da Bahia.
Crédito: Reprodução do YoutubeEm cinco semanas foram removidos das areias de Belmonte impressionantes 140 kg de lixo plástico, com predominância de embalagens fabricadas na Ásia.
Crédito: Reprodução do Instagram @vemviver.rnSegundo especialistas, é provável que esse amontoado de lixo “internacional” em praias brasileiras deva-se ao descarte feito por navios.
Crédito: Reprodução de vídeo BBCDe acordo com dados do Banco Mundial, 90% do comércio global é feito por transporte marítimo. Localizam-se no continente asiático 20 dos 30 portos de maior movimento no planeta.
Crédito: Reprodução Facebook Nova Parnamirim NotíciasO Brasil mantém comércio muito ativo com países asiáticos, o que gera tráfego marítimo intenso na rota entre os países.
Crédito: PixabaySegundo Alexander Turra, professor do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (USP), produtos consumidos nesses navios, adquiridos no porto de origem, são despejados no mar.
Crédito: Reprodução do YoutubeCom o descarte dessas embalagens na proximidade dos portos, o lixo acaba sendo carregado para as praias pelas correntes marítimas.
Crédito: Reprodução do InstagramAssim, cidades portuárias acabam sendo as mais afetadas por esse processo, como acontece com Natal, que está entre os mais movimentados do Nordeste.
Crédito: instagram @portodesantosbrEsses “cemitérios” de lixo trazem prejuízos ao turismo, dada a poluição das praias, e representam riscos para as espécies animais que vivem nessas áreas.
Crédito: Reprodução Rede SocialHá também impactos na navegação - os produtos danificam partes das embarcações - e as ameaças dos microplásticos à saúde humana na ingestão de peixes.
Crédito: Lukasz Kobus/Wikimedia CommonsÀ CNN, Turra explicou que há legislação de 1972 que proíbe o descarte de lixo não orgânico no mar. Porém, ela é comumente desrespeitada por embarcações por razões que vão de reduzir gastos à falta de coleta seletiva.
Crédito: DivulgaçãoDiversos órgãos governamentais são responsáveis por combater a poluição nas praias, incluindo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Ministério de Portos e Aeroportos, Marinha e Ibama.
Crédito: Reprodução do Instagram @vemviver.rnSegredo é uma praia selvagem da capital potiguar. Ela tem como características mais marcantes a presença de imensas dunas.
Crédito: Reprodução de vídeo Globoplay