Pra quem não viu: Mulher mordida por cão fica com pelo no nariz após enxerto

Deu o que falar a história de uma enfermeira de 20 anos que, após fazer enxerto por conta da mordida de um cão, começou a ter pelos no nariz. O FLIPAR mostrou e republica para quem não viu. .

Trinity Rowles sofreu um ataque do cachorro de seu pai, em setembro de 2022, e precisou fazer quatro cirurgias para se recuperar.

No entanto, uma das operações acabou alterando a aparência de seu nariz.

O ataque deixou Rowles com ferimentos na orelha, braço, mão e nariz.

O cachorro que a atacou era uma mistura de pitbull com bulldog.

O enxerto de pele utilizado foi retirado de sua testa e couro cabeludo, e, para surpresa de Trinity, pelos começaram a crescer no local.

Desde que começou a situação bizarra, ela vem compartilhando os detalhes no TikTok. Um dos vídeos já alcançou quase 9 milhões de visualizações!

De acordo com informações do New York Post, Rowles recebeu mordidas do animal por diversas partes de seu corpo. O caso aconteceu na Pensilvânia, EUA.

Ela relatou que tudo começou quando ela precisou visitar a casa do pai. Por conta de um desentendimento, eles começaram a discutir, o que teria deixado o animal agitado e agressivo.

“Ela agarrou meu braço e começou a brincar de cabo de guerra com ele, como se meu braço fosse um brinquedo, e me arrastou pelo quintal”, contou a enfermeira.

"Eu sei do que os cães são capazes agora. Nunca pensei sobre isso antes ou sobre os danos que os cães podem causar", disse ela ao New York Post.

Após o incidente, a jovem tem enfrentado dificuldades emocionais. “[...]Agora também tenho um medo muito forte de cachorros. Estou tomando remédios e fazendo terapia para me ajudar a lidar com meu TEPT [transtorno do estresse pós-traumático]".

A enfermeira contou que vem sofrendo críticas nas redes sociais por conta da sua aparência. Mas que, apesar da experiência ter sido terrível, ela se sente feliz de estar viva no momento.

Segundo especialistas, um enxerto só é feito quando não se consegue fechar um ferimento com curativos simples e a perspectiva de recuperação não é boa.

Outras razões para recorrer a um enxerto são quando a cicatrização é demorada, há muitas dores, aspecto estético deformado e risco de contaminação. Mas como são feitos os enxertos?

Há três tipos de enxerto: quando é retirado do próprio paciente (autoenxerto), quando é retirado de outra pessoa (aloenxerto ou homoenxerto) ou o xenoenxerto, quando a parte a ser enxertada é retirada de outra espécie (de suínos, por exemplo).

Os enxertos também podem ser divididos em pele total ou pele parcial. Os de pele total incluem a epiderme (camada mais externa da pele) e toda a espessura da derme (camada abaixo dela) e são mais comumente utilizados para tratar pequenas lesões, especialmente em áreas como o rosto, axilas e mãos.

Por outro lado, os enxertos de pele parcial são compostos pela epiderme e apenas uma parte da derme, podendo ser classificados em finos, médios e grossos.

Quanto mais superficial for o enxerto, mais rápida e melhor será a regeneração da área doadora.

Apesar de todo o trauma, a jovem disse que não culpa o cachorro. “Ele acreditou que estava só protegendo o dono. Ele acreditou que estava fazendo a coisa certa, ainda que me amasse”, declarou a enfermeira.