Para surpresa geral, o ouro "nasce" nas árvores da Austrália.Pelo menos é o que garantem os cientistas da Organização de Pesquisa Científica e Industrial de Commonwealth (CSIRO), em um estudo publicado na revista "Nature Communications".
Crédito: Sydney Oats/Wikimedia CommonsOs pesquisadores revelaram que certas árvores de eucalipto, na região de Kalgoorlie, têm a capacidade de absorver partículas microscópicas de ouro do solo por meio de suas raízes.
Crédito: Mickyjim64/Wikimedia CommonsIsso, na prática, significa uma nova perspectiva de exploração mineral, sendo as árvores aliadas importantes na busca por depósitos de ouro e outros minerais.
Crédito: Under the same moon/Wikimedia CommonsAlém disso, a própria "anatomia" desses tipos de árvores de eucalipto favorecem o mecanismo de absorção de ouro, revelando uma incrível adaptação da espécie a ambientes ricos em minerais.
Crédito: T. R. Shankar Raman/Wikimedia CommonsNo caso específico, as raízes - com capacidade de penetrar o solo a profundidades superiores a 30 metros - funcionam como "bombas hidráulicas", extraindo água contendo partículas de ouro.
Crédito: Zivya/Wikimedia CommonsUma vez absorvido nas raízes profundas, o ouro é transportado para as folhas e os galhos. Assim, as árvores "limpam" o mineral através de transformações químicas, retirando o potencial toxicidade do ouro, antes de liberá-lo no solo.
Crédito: Forest & Kim Starr/Wikimedia CommonsContrapondo-se aos métodos tradicionais de perfuração para encontrar de ouro, a descoberta nas árvores pode ressignificar a exploração mineral.
Crédito: Forest and Kim Starr wikimedia commonsIsso porque a presença de ouro nas folhas dos eucaliptos pode ser um indicador natural para a detecção de depósitos minerais a dezenas de metros de profundidade.
Crédito: John Moss/Wikimedia CommonsA descoberta de ouro nas folhas dos eucaliptos foi possível graças à aplicação da tecnologia de raios-x no Síncrotron Australiano, em Melbourne, mapeando com precisão a distribuição e concentração dessas partículas.
Crédito: jjron/Wikimedia CommonsAtravés desta tecnologia foi possível visualizar detalhadamente as micropartículas do ouro - aproximadamente um quinto do diâmetro de um fio de cabelo humano.
Crédito: James St. John/Wikimedia CommonsA cidade de Kalgoorlie-Boulder, na Austrália, foi fundada em 1893 justamente na corrida do ouro na região de Goldfields-Yilgarn e está localizada a 595 km da capital do estado Perth.
Crédito: Ian Brooker and David Kleinig/Wikimedia CommonsEucalyptus é um gênero de plantas com flor da família Myrtaceae, que abriga as espécies conhecidas comumente como "eucalipto".
Crédito: Murray Fagg/Wikimedia CommonsEm termos gerais, são árvores (ou arbustos, em alguns raros casos) nativos da Oceania, onde constituem o gênero dominante da flora.
Crédito: HelloMojo/Wikimedia CommonsO gênero Eucalyptus inclui mais de 700 espécies, quase todas originárias da Austrália.
Crédito: T.Grove/Wikimedia CommonsApenas um pequeno número de espécies está nos territórios vizinhos da Austrália, como Nova Guiné e Indonésia, ou ainda no sul das Filipinas.
Crédito: Ramon FVelasquez/Wikimedia CommonsOs eucaliptos têm como característica a adaptação às condições climáticas e compõem a paisagem da Oceania de uma forma que não é comparável a qualquer outra espécie em outro continente.
Crédito: Geekstreet/Wikimedia CommonsO eucalipto também existe no Brasil. Os primeiros relatos datam de exemplares no Jardim Botânico e no Museu Nacional do Rio de Janeiro, nos anos de 1825 e 1868.
Crédito: Rcandre/Wikimedia CommonsAtualmente, Minas Gerais concentra as maiores plantações de eucalipto, com cerca de 2% de seu território ocupados com a espécie.
Crédito: HVL/Wikimedia CommonsA cidade mineira de Itamarandiba é um dos grandes produtores de eucalipto do país e desenvolve a "silvicultura" (ciência dedicada ao estudo dos métodos naturais e artificiais de regenerar e melhorar os povoamentos florestais) há mais de três décadas.
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