Uma orquestra é geralmente dividida em quatro famílias de instrumentos: cordas, madeiras, metais e percussão. Veja cada um deles.
Crédito: Reprodução de YoutubeAs cordas são violino, viola, violoncelo, contrabaixo e harpa.
Crédito: Imagens de Heike Hartmann, MAGstd de Pixabay e Flickr luismbo e Amgueddfa CymruA família das madeiras abrange flauta, oboé, clarinete e fagote.
Crédito: Imagem de Th G por Pixabay e Gisbert K, Gebrüder Mönnig e Bassoon/Wikimédia CommonsOs metais unem trompa, trompete, trombone e tuba.
Crédito: Imagen de Jaronn gmn de Pixabay, Martin Steiger/WikimédiaA percussão tem tímpanos, bombo, pratos, triângulo xilofone , marimba, glockenspiel e tamborim.
Crédito: Reprodução do Youtubealgumas orquestras também incluem piano e celesta, dependendo da obra executada.
Crédito: DivulgaçãoViolino: Possui quatro cordas afinadas em quintas, com som agudo e brilhante. Criado na Itália no século XVI por Andrea Amati, evoluiu a partir da rabeca medieval. É usado para melodias expressivas e lidera o naipe de cordas na orquestra.
Crédito: Imagem de Ernesto Eslava por PixabayViola: Semelhante ao violino, mas maior e com som mais grave e aveludado. Surgiu na Itália no século XVI, também atribuída a Andrea Amati. Conecta harmonias entre violinos e violoncelos, trazendo profundidade ao conjunto.
Crédito: - Reprodução de YoutubeVioloncelo: Grande e tocado apoiado ao chão, com som profundo e emotivo. Desenvolvido na Itália por Andrea Amati no século XVI, como evolução da viola da gamba. Oferece suporte melódico e harmônico, além de solos expressivos.
Crédito: DivulgaçãoContrabaixo: O maior e mais grave das cordas, com som encorpado e profundo. Originado na Europa no século XV, evoluiu do violone renascentista. Fornece a base harmônica e rítmica, sustentando toda a orquestra.
Crédito: DivulgaçãoHarpa: Tem várias cordas dedilhadas, produzindo sons etéreos e cristalinos. Originada no Egito Antigo e modernizada na França no século XIX por Sébastien Érard. Adiciona cor e brilho, com acordes arpejados e efeitos angelicais.
Crédito: Reprodução do YoutubeFlauta: Tubo cilíndrico de sopro sem palheta, com som claro e ágil. A flauta transversal moderna foi aperfeiçoada no século XIX por Theobald Boehm na Alemanha. Executa melodias brilhantes e ornamentações rápidas na orquestra.
Crédito: Reprodução do YoutubeOboé: Usa palheta dupla para um som penetrante e expressivo. Surgiu na França no século XVII, criado por Jean Hotteterre e Michel Philidor. Conduz a afinação orquestral e toca melodias elegantes e emotivas.
Crédito: DivulgaçãoClarinete: Tem palheta simples e grande extensão tonal, com som suave e versátil. Inventado na Alemanha no início do século XVIII por Johann Christoph Denner. Une agilidade melódica com harmonia rica, ligando madeiras e metais.
Crédito: Reprodução do YoutubeFagote: Palheta dupla e tubo longo dobrado, com som grave e aveludado. Desenvolvido na Renascença e aperfeiçoado no século XVII por Afranio de Ferrara na Itália. Toca linhas graves e melodias cômicas, destacando-se por sua flexibilidade
Crédito: - Reprodução do YoutubeTrompete: Tubo enrolado com som brilhante e penetrante. Usado desde a Antiguidade, foi modernizado no século XIX com válvulas por Heinrich Stölzel na Alemanha. Toca fanfarras, temas heroicos e solos vibrantes.
Crédito: Reprodução do YoutubeTrompa: Tubo enrolado com som aveludado e poderoso. Evoluiu de instrumentos de caça na França no século XVII, aperfeiçoada com válvulas por Heinrich Stölzel. Liga madeiras e metais, tocando melodias nobres e harmonias profundas.
Crédito: Reprodução do YoutubeTrombone: Usa vara deslizante para alterar as notas, com som poderoso e versátil. Surgiu na Idade Média como "sacabuche" e foi padronizado na Itália no século XV. Destaca-se por sua sonoridade dramática e solos expressivos.
Crédito: DivulgaçãoTuba: O mais grave dos metais, com som encorpado e profundo. Criada no século XIX na Alemanha por Wilhelm Wieprecht e Johann Gottfried Moritz. Sustenta a base harmônica da orquestra com potência e profundidade.
Crédito: DivulgaçãoTímpanos: Membranas ajustáveis por pedal, permitindo afinação precisa. Originados na Pérsia Antiga e adaptados na Europa no século XVII. Marcam ritmos, intensificam harmonias e criam tensão dramática.
Crédito: Reprodução do YoutubeBombo: Grande tambor de som grave e ressonante, tocado com baqueta almofadada. Usado desde tempos antigos, foi modernizado na Europa no século XIX. Dá ênfase rítmica e impacto sonoro em momentos grandiosos.
Crédito: Reprodução do YoutubePratos: Discos metálicos de choque com som explosivo e prolongado. Originados na Turquia no século XVII e introduzidos na orquestra por compositores europeus. Acentuam clímax musicais e transições dramáticas.
Crédito: - Reprodução do YoutubeTriângulo: Pequeno metal em forma triangular, com som agudo e cintilante. Originado na Idade Média e desenvolvido na Europa no século XVIII. Adiciona brilho rítmico e efeitos leves nas melodias.
Crédito: Reprodução do YoutubeXilofone: Teclas de madeira tocadas com baquetas, produzindo som seco e percussivo. Originado na África e popularizado na Europa no século XIX. Executa melodias ágeis com timbre característico.
Crédito: Reprodução do YoutubeMarimba: Semelhante ao xilofone, mas com teclas maiores e ressonadores. Originada na África e aperfeiçoada na Guatemala no século XIX. Produz sons profundos e melódicos, criando passagens envolventes.
Crédito: - Reprodução do YoutubeGlockenspiel: Teclas metálicas tocadas com baquetas, emitindo som brilhante e agudo. Inspirado em sinos e desenvolvido na Alemanha no século XVIII. Complementa melodias com brilho cristalino
Crédito: Reprodução do YoutubeTamborim: Pequeno tambor de mão com som seco e rítmico. Originado na Ásia e popularizado no Brasil com o samba. Acentua ritmos leves e dançantes na orquestra.
Crédito: DivulgaçãoPiano: Inventado na Itália por Bartolomeo Cristofori no século XVIII como evolução do cravo. Teclas acionam martelos que percutem cordas, criando sons variados em dinâmica e tonalidade.
Crédito: DivulgaçãoCelesta - Criada na França por Auguste Mustel em 1886, inspirada no Glockenspiel. Teclas acionam martelos que batem em lâminas de metal, produzindo som suave e cintilante.
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