O bem e o mal do Rio Tietê, um dos símbolos da capital paulista

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No início de fevereiro de 2025, a Marginal Tietê, uma das principais vias de São Paulo, ficou inundada por conta de uma forte chuva que atingiu a capital e a região metropolitana da cidade.

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Em Salto, o Rio Tietê ficou com um volume cinco vezes maior que o normal por causa das chuvas. A água também invadiu casas e praças.

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A Defesa Civil chegou a emitir um alerta e fechou o complexo turístico da cidade devido ao risco de novas enchentes.

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Conhecido como um dos poucos rios brasileiros que corre em direção oposta ao mar, o Tietê tem uma grande relevância histórica para o Brasil. Veja curiosidades sobre ele!

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Com 1.100 quilômetros de extensão, o Rio Tietê atravessa praticamente todo o Estado de São Paulo, de leste a oeste.

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Ele nasce em Salesópolis (foto), próximo ao Oceano Atlântico, mas flui em direção contrária devido às montanhas da Serra do Mar, desaguando no rio Paraná, na divisa com Mato Grosso do Sul.

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As montanhas formam uma barreira natural, fazendo com que o Tietê seja forçado a fluir para o lado oposto, em direção ao interior do estado de São Paulo.

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A peculiaridade de fluir para o interior contribuiu para a integração com a bacia hidrográfica do Rio Paraná, uma das mais importantes da América do Sul.

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Uma curiosidade que pouca gente sabe é que, próximo à sua nascente, o Tietê tem águas cristalinas.

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As águas vão se tornando poluídas à medida que chegam na região metropolitana de São Paulo, mais especificamente na região de Mogi das Cruzes.

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A urbanização desordenada, a falta de saneamento básico e o despejo de esgotos domésticos e industriais transformaram o rio em um símbolo de poluição.

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Apesar disso, o rio consegue se "limpar" ao longo do percurso devido ao aumento da correnteza e da oxigenação da água, que ajudam na decomposição da matéria orgânica despejada nele.

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Historicamente, o Tietê teve um papel crucial na colonização do Brasil, sendo utilizado por indígenas e bandeirantes para acessar o interior do estado.

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Durante o século 18, o Tietê foi intensamente utilizado para navegação e comércio de produtos agrícolas, como a cana-de-açúcar.

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No século 19, o rio foi uma importante rota para os bandeirantes, que exploravam o interior do Brasil em busca de ouro e pedras preciosas.

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Além disso, o Tietê foi utilizado para a navegação de pequenas embarcações, conectando regiões do interior ao porto de Santos, no litoral paulista.

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Apesar dos desafios, há décadas existem esforços para a despoluição do rio.

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O Projeto Tietê, iniciado em 1992 pela Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), é um dos principais programas de recuperação do rio.

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Embora avanços tenham sido alcançados, como a melhoria da qualidade da água em alguns trechos, a despoluição total ainda é um desafio complexo e de longo prazo.

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Além de sua importância histórica e ambiental, o Rio Tietê também desempenha um papel relevante na geração de energia elétrica, com diversas usinas hidrelétricas ao longo de seu curso.

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