Pesquisadores já acharam mel perfeitamente conservado em tumbas egípcias. Ao escavarem as pirâmides do Egito, os arqueólogos descobriram vasos de mel em um túmulo de 3.000 anos atrás.
Crédito: Reprodução FacebookE o curioso é que o mel continuava apropriado para o consumo. Como isso é possível? Especialistas explicaram à BBC que o mel é um açúcar que tem pouca água, mas pode absorver a umidade se exposto a ela.
Crédito: Imagem de Nicky por PixabaySão raros os microorganismos capazes de sobreviver num ambiente assim. Além disso, o mel é extremamente ácido, com pH entre 3 e 4,5 (7 seria neutro) e essa acidez mata os microorganismos.
Crédito: master1305 - freepikQuando as abelhas fazem o mel, elas coletam com o néctar das flores e, depois, o regurgitam no favo com uma enzima que elas têm no estômago, a glicose oxidase.
Crédito: Reprodução do site agro20.com.br/abelha-rainhaO néctar se decompõe em ácido glucônico e peróxido de hidrogênio, a popular água oxigenada, que, como se sabe, pode ser usada para tratar ferimentos.
Crédito: Imagem de ExplorerBob por PixabayEsse composto mata bactérias e protege o mal por ser um antisséptico natural. Há milênios o valor do mel é reconhecido pelos seres humanos.
Crédito: Imagem de PollyDot por PixabayRelevos egípcios em túmulos do século III a.C. mostram trabalhadores recolhendo mel de colmeias. O mel foi usado como oferendas aos deuses.
Crédito: Reprodução FacebookHá registros de que o faraó Ramsés III fez uma oferta de 21 mil jarros de mel para Hapi, o deus do Nilo.
Crédito: Miguel Hermoso Cuesta wikimedia commonsUma pintura rupestre na Caverna de Araña, em Valencia, na Espanha, mostra uma pessoa pendurada em uma espécie de cipó, se esticando para alcançar uma colmeia e coletar mel de abelhas silvestres. Estima-se que a pintura tenha há 8 mil anos,
Crédito: Divulgação Museu Nacional de Ciências Naturais da EspanhaEm Nippur, centro religioso dos sumérios no Vale do Rio Eufrates, uma tábua de argila datada de 2.000 a.C tem uma receita com mel para tratar feridas, junto com água, azeite e óleo de cedro.
Crédito: Osama Shukir Muhammed Amin FRCP(Glasg) - wikimedia commonsNa Bíblia, o Antigo Testamento se refere a Israel como a "terra em que correm leite e mel".
Crédito: Issagm - Wikimédia CommonsJá no Novo Testamento, conta-se que João Batista, o homem que batizou Jesus e virou santo, comia gafanhotos com mel silvestre.
Crédito: Imagem de Pexels por PixabayO grande guerreiro cartaginês Aníbal deu ao seu exército mel e vinagre quando cruzaram os Alpes em elefantes para lutar contra Roma.
Crédito: Domínio públicoTextos antigos de Medicina Chinesa se referem ao mel como uma substância equilibrada (nem Yin nem Yang) que age de acordo com os princípios do elemento Terra, entrando no pulmão, baço e intestino.
Crédito: Imagem de kian2018 por PixabayDurante a dinastia Zhou Oriental (770-256 a.C.), um dos manjares reservados para a realeza era uma mistura de mel com larvas de abelha.
Crédito: Imagem de jjj24565 por PixabayNas Poesias de Chu, uma antologia antiga (século 11 a.C-223 a.C.), se fala de vinho e mel.
Crédito: Domínio públicoPortanto, o mel está presente historicamente em diversas culturas, de forma bastante remota, o que demonstra que seu valor para a saúde já era conhecido há milênios.
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