Você sabia que o papa não é somente o líder da Igreja Católica como também exerce a função de chefe de estado e tem uma força de segurança dedicada a protegê-lo? O Flipar explica a seguir!
Crédito: Reprodução do Instagram @guardiasvizzerapontificiaO Papa é o chefe de estado do Vaticano, o menor país do mundo em dimensões territoriais. A cidade-estado é a sede da Igreja Católica Romana.
Crédito: ReproduçãoUm enclave localizado dentro de Roma, capital da Itália, o Vaticano foi criado pelo Tratado de Latrão, em 1929.
Crédito: JEROME CLARYSSE por PixabayO Tratado de Latrão foi um documento assinado entre o governo da Itália, então chefiado pelo ditador Benito Mussolini, e a Santa Sé durante o pontificado do papa Pio XI.
Crédito: Domínio Público/Wikimedia CommonsO Vaticano é também um dos países menos populosos do mundo, com pouco menos de mil habitantes.
Crédito: Maik por PixabayA cidade-estado possui um corpo armado próprio, como acontece com todas as nações. Essa força chama-se Guarda Suíça e tem a função de proteger o papa (atualmente Francisco) e as residências oficiais do líder supremo do catolicismo.
Crédito: Paul Ronga/Wikimédia CommonsEla difere da gendarmeria, polícia que atua no Vaticano no serviços de segurança gerais e destinada a fazer com que sejam respeitadas as leis da cidade-estado.
Crédito: Gaspard Miltiade/Wikimedia CommonsA Guarda Suíça foi criada mais de quatro séculos antes de a Santa Sé obter sua soberania como estado.
Crédito: Willem van de Poll /Wikimédia CommonsEla foi criada em 1506, no início do período chamado Alta Idade Média, por determinação do papa Júlio II.
Crédito: Willem van de Poll /Wikimédia CommonsOs guardas são investidos em cerimônias de uniformes renascentistas coloridos em azul, vermelho e amarelo.
Crédito: - Alberto Luccaroni/Wikimédia CommonsA segurança pessoal do papa é feita pela Guarda Suíça, inclusive quando o sumo pontífice tem compromissos de estado no exterior.
Crédito: Reprodução do Instagram @guardiasvizzerapontificiaQuando lideranças estrangeiras fazem visitas de estado ao Vaticano, a Guarda Suíça desloca uma tropa de honra para essas autoridades (presidentes e primeiros-ministros).
Crédito: Flickr keeppsOs soldados da Guarda Suíça também se posicionam nas entradas do Vaticano e na cidade Castel Gandolfo, na região do Lácio, onde fica a residência de verão do papa.
Crédito: Reprodução do Instagram @guardiasvizzerapontificiaNo conclave, processo de eleição de um novo papa em que acontece a Sé Vacante (ausência de um papa após morte ou renúncia), é de competência da Guarda Suíça a proteção do Colégio dos Cardeais.
Crédito: Domínio Público/Wikimédia CommonsA nomenclatura deve-se ao fato de mercenários suíços terem sido escalados para compor as forças após sua criação, no século 16.
Crédito: Reprodução do Instagram @guardiasvizzerapontificiaOs mercenários suíços tinham a reputação de serem muito corajosos. Eles atuavam para países europeus em conflitos, como Espanha, França e a própria Itália.
Crédito: Dnalor 01/Wikimédia CommonsO primeiro núcleo de guardas suíços foi composto por 150 soldados. Tempos depois, eles receberam o título de “Guardiões da Liberdade da Igreja”.
Crédito: Domínio Público/Wikimédia CommonsUm episódio marcante na história da Guarda Suíça ocorreu em 6 de maio de 1527, o chamado Saque de Roma. Nessa data, tropas rebeldes de Carlos V, imperador do Sacro Império Romano-Germânico, invadiram Roma tendo como alvo o papado, então comandado por Clemente VII.
Crédito: domínio Público/Wikimédia CommonsA batalha resultou na morte de mais de 100 homens da Guarda Suíça, mas a coragem dos soldados permitiu que o papa Clemente VII se refugiasse no Castelo de Sant’Angelo, em Roma.
Crédito: Flickr MartinAnualmente, em 6 de maio, a Guarda Suíça faz uma cerimônia em que presta homenagens aos soldados mortos no Saque de Roma.
Crédito: Reprodução do Instagram @guardiasvizzerapontificiaNessa data, novos componentes do corpo militar de elite prestam juramento em um pátio interno do Vaticano e são incorporados à Guarda Suíça.
Crédito: Reprodução do Instagram @guardiasvizzerapontificia“Eu juro servir fiel, leal e honoravelmente o Sumo Pontífice e seus legítimos sucessores, e dedicar-me a eles com todas as minhas forças”, diz o trecho inicial do juramento.
Crédito: Reprodução do Instagram @guardiasvizzerapontificiaEntre os requisitos obrigatórios para entrar na força armada estão possuir cidadania suíça e treinamento básico no exército do país; professar a fé católica romana; ser solteiro, e ter idade entre 19 e 30 anos.
Crédito: Domínio Público/Wikimédia CommonsEmbora os novos integrantes da Guarda Suiça devam ser solteiros, é autorizado que eles se casem após cinco anos de serviço. Porém, é necessário que tenham ao menos 25 anos e, após oficializar a união, devem trabalhar mais três anos para a força armada.
Crédito: Dalbéra Annie/Wikimédia CommonsOs comandantes de alto escalão da Guarda Suíça são, em geral, pessoas de origem nobre.
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