Governo Trump ameaça Lei de Espécies Ameaçadas para favorecer indústria petrolífera

O governo do presidente dos Estados Unidos Donald Trump está promovendo um ataque à Lei de Espécies Ameaçadas (ESA, na sigla em inglês) e às agências de proteção à vida selvagem, o que pode levar várias espécies à extinção.

O objetivo é facilitar projetos de infraestrutura, como petróleo e gás, reduzindo as proteções ambientais.

Trump criou um "esquadrão de Deus", um comitê com poder para anular proteções da ESA, e cortou empregos e financiamentos essenciais para a preservação de espécies.

A ESA, que desde 1973 protegeu quase 99% das espécies listadas, está sob forte pressão da indústria e de legisladores republicanos, que buscam revisões para facilitar projetos industriais.

A ESA é considerada uma das leis ambientais mais eficazes, tendo salvado espécies como águias-americanas e ursos-pardos.

Republicanos no Congresso também buscam enfraquecer leis ambientais, usando decisões da Suprema Corte como justificativa.

Defensores da vida selvagem começaram a se preparar para uma batalha crucial pela sobrevivência das espécies. Veja animais que se encontram ameaçados de extinção!

Tigre-de-Sumatra: Encontrado apenas na ilha de Sumatra, na Indonésia, este tigre está ameaçado principalmente pela perda de habitat devido ao desmatamento para plantações de palma e pela caça ilegal.

Rinoceronte-de-Java: Restam apenas cerca de 70 indivíduos, principalmente no Parque Nacional Ujung Kulon, na Indonésia. A caça ilegal por seus chifres é a principal ameaça.

Gorila-das-Montanhas: Encontrado nas florestas montanhosas da África Central, sua população é estimada em cerca de 1.000 indivíduos. A caça e a perda de habitat são as principais ameaças.

Orangotango-de-Tapanuli: Descoberto em 2017, essa espécie vive apenas no norte de Sumatra e tem menos de 800 indivíduos. Está ameaçada pela destruição florestal e projetos hidrelétricos.

Arara-azul-de-lear: Endêmica do Brasil, esta arara está ameaçada pela captura ilegal para o comércio de animais de estimação e pela perda de habitat.

Condor-da-Califórnia: Este pássaro, que já foi amplamente distribuído na América do Norte, foi reduzido a poucas dezenas de indivíduos devido à caça, envenenamento por chumbo e perda de habitat.

Tartaruga-de-couro: A maior de todas as tartarugas marinhas, está ameaçada pela captura acidental em redes de pesca, poluição dos oceanos e mudanças climáticas que afetam seus locais de desova.

Dragão-de-Komodo: Encontrado apenas em algumas ilhas da Indonésia, este lagarto gigante está ameaçado pela perda de habitat e pela redução de suas presas naturais.

Vaquita: Pequeno golfinho nativo do Golfo da Califórnia, México, com menos de 10 indivíduos restantes. A pesca com redes ilegais, usadas para capturar totoabas, está levando a espécie à extinção.

Sapo-dourado: Endêmico da Costa Rica, este sapo está possivelmente extinto na natureza, com o último avistamento confirmado em 1989. A mudança climática e a doença fúngica quitridiomicose são as principais causas de seu declínio.

Salamandra-gigante-da-China: A maior salamandra do mundo, está ameaçada pela caça excessiva para alimentação e pela perda de habitat devido à poluição dos rios.

Atum-azul: Altamente valorizado no mercado de sushi, este peixe está ameaçado pela pesca excessiva. Medidas de conservação têm sido implementadas, mas sua população continua em declínio.

Peixe-boi-marinho: Encontrado em águas costeiras e rios das Américas, está ameaçado por colisões com embarcações, perda de habitat e poluição.

Elefante-de-sumatra: Com uma população de cerca de 2.800 indivíduos, sofre com a perda de habitat e caça ilegal por suas presas de marfim.