Fim do WhatsApp em vários celulares no Brasil: veja se o seu está na lista

Esses smartphones, que você, é claro, verá aqui, não conseguirão mais acessar o WhatsApp, o que forçará seus donos a considerarem a troca por modelos mais atuais. Então fique conosco para saber os aparelhos, além de dicas importantes para melhor manuseio.

Começando pela Samsung: serão afetados os modelos Galaxy S3 e Galaxy Note 2. Já da Motorola, o aplicativo deixará de funcionar no Moto G de primeira geração e no Razr HD.

A LG terá os modelos Optimus G e Nexus 4 fora da lista de compatibilidade. No caso da Sony, os aparelhos Xperia Z e Xperia SP também serão impactados. A HTC terá os modelos One X e Desire 500 descontinuados.

Por fim, mas não menos importante, os usuários da Apple devem ficar atentos: afinal, os iPhones 5 e 5c também perderão o suporte ao app.

Esses aparelhos não conseguem mais acompanhar as exigências mínimas de segurança e desempenho do app. Com isso, os usuários que ainda utilizam esses modelos precisarão atualizar seus dispositivos para continuarem utilizando o aplicativo.

A explicação é simples: para seguir utilizando o WhatsApp, os dispositivos precisam rodar versões mais recentes de seus sistemas operacionais.

No caso do Android, o aplicativo exige ao menos a versão 5.0 (Lollipop). Já os usuários de iPhone precisam ter o sistema iOS 12.0 ou superior.

Além disso, é necessário manter espaço suficiente de armazenamento interno para que o app possa receber atualizações, incluindo novos recursos de segurança e comunicação.

Para verificar a versão do sistema operacional, o caminho é simples. No Android: vá em "Configurações" e depois em "Sobre o telefone".

Já no iPhone, acesse "Ajustes", "Geral" e "Informações". Com esses dados, é possível confirmar se o aparelho ainda está apto a rodar o WhatsApp.

A política de atualização do WhatsApp segue uma lógica técnica e estratégica. A empresa realiza revisões periódicas nos sistemas operacionais e aparelhos que continuam recebendo suporte dos fabricantes.

Dispositivos que não recebem mais atualizações ou cujas funcionalidades estão defasadas passam a ser excluídos da lista de compatibilidade.

Esse processo garante que o aplicativo continue funcionando com agilidade e, sobretudo, segurança. Celulares desatualizados podem representar brechas para invasões, fraudes ou falhas de desempenho, colocando em risco os dados dos usuários.

Além disso, manter o suporte a sistemas antigos exige um custo elevado de manutenção, o que deixa de ser viável à medida que a base de usuários desses aparelhos diminui.

A mudança tem impacto significativo no Brasil, onde o WhatsApp é amplamente utilizado por todas as faixas etárias. Os números, aliás, impressionam.

Segundo a pesquisa do Panorama Mobile Time/Opinion Box, o aplicativo está presente em 99% dos celulares brasileiros. Isso significa que qualquer alteração no app afeta diretamente o dia a dia de milhões de pessoas.

Apesar disso, o número de usuários com celulares realmente obsoletos tem diminuído com o passar dos anos, já que o mercado de smartphones tem oferecido cada vez mais modelos acessíveis.

Lançado em 2009, nos Estados Unidos, por Brian Acton e Jan Koum, o WhatsApp surgiu como uma alternativa moderna ao SMS, permitindo a troca de mensagens pela internet sem tarifas adicionais.

O app cresceu rapidamente, principalmente em países onde o envio de SMS era pago - como no Brasil. O crescimento exponencial chamou a atenção da Meta (antigo Facebook), que adquiriu o WhatsApp em 2014, por US$ 19 bilhões.

Na época, o aplicativo tinha cerca de 600 milhões de usuários ativos. Hoje, esse número já ultrapassa 2 bilhões em mais de 180 países.

Apesar da popularidade, o WhatsApp continua evoluindo para se manter relevante num mercado competitivo. As atualizações são constantes e voltadas a melhorar a usabilidade e a segurança do app.

Por isso, é importante que os usuários estejam atentos às versões do sistema operacional e ao espaço de armazenamento disponível. Manter o dispositivo atualizado é a melhor forma de garantir acesso contínuo ao WhatsApp e aos seus recursos.