Exuberância e prosperidade: veja as características e simbologia do pavão

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Dono de uma plumagem exuberante e de cores intensas, o Pavão é um dos animais mais bonitos do mundo, visto que traz penas multicoloridas e em tons de branco, azul, verde, dourado ou negro. O Flipar, então, traz as características desta ave, que chama a atenção, inclusive, de obras artísticas.

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Durante o período de acasalamento, o pavão evidencia, ainda mais, o brilho e a cor de sua plumagem. Afinal, quando ele tenta cortejar a pavoa, abre o leque de penas e enriquece ainda mais a sua beleza.

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Além disso, suas cores menos vivas servem como camuflagem para proteger o ninho, ou as crias, dos predadores. Ele é territorialista e pode lutar com outro macho da mesma espécie que apareça em sua área.

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É uma ave bastante sociável e costuma se afeiçoar ao seu tratador e permanece solto, sobretudo em fazendas e ao ar livre. Com ração e água no viveiro, viverá muito bem, com seu canto característico.

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No Brasil, a época de procriação vai de setembro a janeiro, quando a fêmea põe, em média, 23 ovos, que eclodem após 28 a 30 dias.

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Os pavões podem viver de 25 a 30 anos. No entanto, sua idade média é de 16 anos. Eles reproduzem satisfatoriamente até os seis anos e variam em torno de 4 kg, e a altura é de cerca de 80 cm.

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O pavão é criado mundialmente apenas para ornamentação, apesar de que alguns costumam consumir a carne de aves novas. Ela é considerada boa e saborosa, mas é dura e seca, principalmente em aves adultas.

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O leque, no pavão adulto, pode chegar a medir até dois metros e meio de diâmetro, e possui em torno de 200 penas de diferentes tamanhos.

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Pavão é o nome comum dado para três espécies de aves dos gêneros Pavo e Afropavo que estão dentro da tribo Pavonini da família Phasianidae (que inclui também os galos, faisões, codornizes etc.).

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Existem duas espécies de origem asiática, o pavão-azul, originário do subcontinente indiano, e o pavão-verde, do sudoeste asiático. Além da espécie africana, o pavão-congolês, nativa da bacia do Congo.

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Pavões são aves florestais que passam o dia no chão e à noite se empoleiram em árvores. No chão fazem também seus ninhos e é onde as fêmeas passam a fase de criação dos filhotes.

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A cauda ou trem dos pavões não consiste em penas de cauda propriamente ditas. Essas longas penas possuem ocelos que são mais visíveis quando o pavão abre seu trem em leque.

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Quanto aos filhotes, nas três espécies as cores são mistas. Há variação entre amarelo pálido e pardo, com manchas de cor marrom-escuro ou castanho claro e marfim

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Os pavões são onívoros e comem muitas plantas, pétalas de flores, sementes, insetos e outros artrópodes, pequenos répteis e anfíbios.

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Na natureza, os pavões encontram seu alimento ciscando na serrapilheira ao amanhecer ou ao anoitecer. Quando o dia está mais quente, esses animais entram nas partes mais arborizadas das florestas a fim de se proteger do calor.

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O pavão é um símbolo da alma, da paz, da beleza, da prosperidade, do amor e da compaixão, fazendo com que as pessoas próximas dele evoluam perante as dificuldades da vida.

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Por possuir uma beleza singular, o pavão aparece bastante nas artes, como em quadros e esculturas. Um exemplo disso é em "Alegoria do Gosto, Audição e Toque", de Jan Brueghel, o Velho.

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Outro caso em que o pavão se destacou nas artes foi na pintura de Maruyama Ōkyo, em 1781. Assim, o pintor japonês retratou o pavão-verde.

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O belo pavão-verde também apareceu na obra de Daniel Giraud Elliot. Ele foi um zoólogo americano e um dos fundadores do Museu Americano de História Natural em Nova Iorque, da American Ornithologists' Union e da Société Zoologique de France

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O Splendor Solis é um tratado alquímico manuscrito do século XVI em alemão, célebre por sua série de ilustrações colorida, e também retratou a bela figura do pavão.

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Além disso, a figura dos pavões foi representada em uma carruagem de latão de Searsole Rajbari, West Bengal, localizado na Índia.

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O pavão também aparece em escultura no Complexo do templo Golingeshwara em Biccavolu, também na Índia.

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A Anunciação com Santo Emídio é uma obra do artista italiano Carlo Crivelli, pintada em 1486. A obra é um retábulo que foi pintado para a Igreja da SS. Annunziata, em Ascoli Piceno, na Itália. Ela é mais uma arte em que o pavão aparece.

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