Uma recente ação integrada do Ibama com o Museu de Zoologia da Universidade de SP e o Museu de História Natural de Berlim permitiu que retornasse ao Brasil um exemplar científico raro do tietê-de-coroa (Calyptura cristata).
Crédito: Divulgação/IbamaO exemplar da ave de pequeno porte, endêmica da Mata Atlântica, foi encontrado há mais de 200 anos. O tietê-coroa foi considerado extinto por mais de um século - de 1860 até 1996. No fim da década de 90, um ornitólogo avistou duas dessas aves no Parque Nacional da Serra dos Órgãos (foto), em Teresópolis, no Rio de Janeiro.
Crédito: Shooterb/Wikimedia CommonsO exemplar que estava na Alemanha foi cedido para a coleção do Museu de Zoologia da USP para estudos, permitindo que os pesquisadores aprimorem os conhecimentos sobre a rara espécie da fauna brasileira. Não existem fotos de tietê-coroa, apenas ilustrações que representam o animal.
Crédito: William Swainson/Wikimedia CommonsNo dia 23/11/2024, a Polícia Militar Rodoviária apreendeu 122 aves silvestres em caminhão em Foz do Amambaí, no km 116 da rodovia MS-487, em Naviraí (MS).
Crédito: Reprodução redes sociaisEntre as aves, estavam 15 filhotes de jandaias - animal que corre risco de extinção. Os outros 107 eram papagaios.
Crédito: Reprodução redes sociaisO Batalhão da PM Ambiental informou que o motorista confessou ter recebido as aves em um posto de combustível em Ivinhema (MS) para transportá-las até Ponta Grossa (PR), onde seriam vendidas.
Crédito: Polícia apreende papagaios e jandaias rodovia MS-487, em Naviraí (MS).Reprodução redes sociaisO motorista foi detido e multado pela PM Ambiental em R$ 361.510,40 por transporte ilegal de animais silvestres e maus-tratos.
Crédito:Os animais foram levados para a Fazenda Green Farm em Itaquiraí, instituição parceira do Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras) - do governo do estado - para tratamento veterinário.
Crédito: Reprodução Facebook Green FarmEm agosto, biólogos festejaram quando uma jandaia, espécie que é um dos símbolos do Ceará, voltou a aparecer em Fortaleza, capital do estado. A ave também existe no Pará, Maranhão, Roraima ,Piauí, Pernambuco e Goiás. Ela corre risco de extinção em certas regiões.
Crédito: Reprodução redes sociaisEssa ave da família dos Psittacidae também é chamada de Perequitão Nordestino. Ela nede 30 cm de comprimento e pesa cerca de 130 g. Bela, tem a cabeça e partes inferiores de laranja, manto verde e peito avermelhado.
Crédito: Sascha Kohlmann wikimedia commonsO Brasil tem animais que estão em risco - seja em regiões ou no país inteiro. A choquinha-de-Alagoas, uma ave que só existe na Mata Atlântica, pode desaparecer. Estudo publicado na Bird Conservation International mostra que atualmente existem apenas quatro indivíduos dessa espécie registrados no país.
Crédito: Dario Sanches wikimedia commonsDesde 2016, uma equipe da SAVE Brasil monitora a espécie na Estação Ecológica de Murici, em Alagoas, onde vivem as choquinhas remanescentes. A área de preservação, criada em 2001, é um refúgio de Mata Atlântica.
Crédito: Divulgação Ministério do Meio AmbienteOs pesquisadores da SAVE Brasil lembram que outras espécies de aves que ocorriam apenas na região já foram extintas: limpa-folha-do-nordeste (foto), gritador-do-nordeste e caburé-de-pernambuco. Ambientalistas conseguiram salvar o mutum-de-alagoas em cativeiro (está extinto na natureza).
Crédito: Ciro Albano wikimedia commonsE o risco de extinção não atinge apenas as aves, mas animais de outras espécies também estão sumindo por causa da exploração ilegal. Veja alguns!
Crédito:Ararinha Azul - Espécie endêmica do norte da Bahia, sofreu com a caça e com o corte indiscriminado de árvores da caatinga e chegou a ser considerada extinta em 2020. Mas em junho de 2022 oito aves dessa espécie foram trazidas da Alemanha para reintrodução no Brasil.
Crédito: Divulgação ACTP ICMBioArarajuba - Ave verde e amarela que só existe na Amazônia e entrou na lista das ameaçadas de extinção em 2016.
Crédito: ICMBioAriranha - Mamífero do Pantanal, também é conhecido como lontra gigante e é caçado para obtenção da pele aveludada.
Crédito: ICMBioLobo-Guará - Vive em savanas do centro-oeste do Brasil. Tem sofrido com a destruição do cerrado para ampliação da agricultura. É vítima de caça, atropelamento e doenças transmitidas por cães domésticos.
Crédito: Rogerio Cunha de Paula ICMBioPica-Pau Amarelo - Ave que só existe no litoral brasileiro, desde Alagoas até o Rio de Janeiro. Ameaçada pela destruição de seu habitat natural, com desmatamentos e queimadas.
Crédito: João Quental flickr commons wikimediaPica-Pau Cara de Canela - Ave que já foi comum no Paraná e em São Paulo, sofreu uma redução da população devido à caça, ao tráfico de animais e à destruição da Mata Atlântica.
Crédito: WikiavesOnça Pintada - Maior felino das Américas, essa espécie de onça é caçada por fazendeiros e sua pele tem grande valor no mercado mundial.
Crédito: Rogério Cunha de Paula ICMBioSapo-Folha - Espécie da Serra do Timbó, na Bahia, tem apenas 4 cm e vem sendo afetada pelo desmatamento para cultivo de cacau e banana e também para criação de áreas de pastagem.
Crédito: Marco Freitas ICMBioMuriqui-do-Norte - É o maior primata das Américas, chegando a pesar 15 kg. Só é encontrado na Mata Atlântica e sofre com o desmatamento e a caça.
Crédito:Macaco-Prego Dourado - Natural da Mata Atlântica, habita unidades de conservação na Paraíba e no Rio Grande do Norte. E tem sido tratado por especialistas num grande esforço pela preservação da espécie.
Crédito: Keoma Coutinho Arquivo Keoma Coutinho ICMBioMico-Leão Dourado - Há décadas sofre ameaça de extinção e os poucos que ainda existem vivem em florestas do Rio de Janeiro. Projetos de conservação têm conseguido impedir o fim da espécie, com muito esforço.
Crédito: ICMBio 2Tatu-Bola - Animal da Caatinga, sua população foi reduzida em 45% em 20 anos. A caça e a degradação ao ambiente em que eles vivem são as causas do risco de extinção do animal, que vem sendo protegido por organizações não governamentais.
Crédito: Arquivo ICMBioJacaré do Papo Amarelo - Sua população tem se reduzido muito nos últimos anos devido às queimadas e à poluição das águas no Pantanal.
Crédito: reprodução site da EMBRAPABoto Cor-de-Rosa - O maior golfinho de água doce vive na Amazônia e faz parte, inclusive, da cultura popular: o folclore de que se transforma em homem que atrai as mulheres. Tem sido vítima de pesca predatória.
Crédito: Arquivo SIbBrCurimatã - É um dos peixes mais comuns para refeição no Brasil. Mas a pesca de rede faz com que esse animal de água doce corra risco de extinção.
Crédito: Divulgação CRBIO08Pacu - Outro peixe comum no prato dos brasileiros, é vítima de pesca em épocas inapropriadas, quando deveria ser protegido pelo defeso para garantia da reprodução.
Crédito: I. Omnitarian wikimediaTartaruga Cabeçuda - Vive na costa brasileira, principalmente no Espírito Santo, Bahia, Sergipe e Rio de Janeiro. Bota os ovos no litoral e, muitas vezes, os ovos são destruídos nas praias, impedindo a reprodução.
Crédito: Dermochelys coriacea (Fauna - Réptil) TamarGato do Mato Pequeno - É menor do que os gatos domésticos: raramente passa de 50 cm de comprimento e pesa em média 2 kg. Natural do Norte e do Nordeste do Brasil, foi perdendo espaço com a ocupação de seu habitat por construções irregulares.
Crédito: Gustavo Pedro miraserra org br 2