Uma nova pesquisa revelou um fato surpreendente sobre a construção de Stonehenge: a Pedra do Altar, localizada no centro do monumento, teria sido transportada por uma distância de pelo menos 700 km, desde o nordeste da Escócia até o sudoeste da Inglaterra!
Crédito: Imagem de u_7tm48tvmle por PixabayUma equipe de pesquisadores da Curtin University, na Austrália, e da Aberystwyth University, em Gales, chegou a essa conclusão após analisar a composição geoquímica da pedra.
Crédito: Flickr Dan RobertsA distância e as condições da época tornam essa jornada um feito extraordinário, pois a Grã-Bretanha era coberta por florestas densas, montanhas e pântanos.
Crédito: Jesse Gardner UnsplashA hipótese de que a pedra tenha sido transportada por geleiras foi descartada, pois os fluxos de gelo da época se moviam na direção oposta.
Crédito: NASA wikimedia commonsA única explicação plausível é que a pedra tenha sido transportada por barco, uma vez que já havia evidências de rotas marítimas bem estabelecidas na Europa neolítica.
Crédito: pexels photoklickrApesar das evidências, o transporte de uma pedra tão pesada por uma distância tão grande é considerado um feito "completamente sem precedentes" pelos pesquisadores.
Crédito: pexels Kris SchulzeEm 1986, Stonehenge foi designado como Patrimônio Mundial da UNESCO, reconhecendo sua importância histórica e cultural global. Hoje, o monumento é uma das atrações turísticas mais populares da Inglaterra.
Crédito: Flickr/rafpas82Stonehenge é amplamente conhecida por sua conexão com os movimentos do Sol, em particular no solstício de verão, quando milhares de pessoas se aglomeram no monumento nas primeiras horas do dia para testemunhar o nascer do Sol.
Crédito: - Instagram @spacetodayAgora, uma possível conexão entre Stonehenge e a estagnação lunar é uma teoria intrigante que tem sido explorada por diversos pesquisadores.
Crédito: - Andre Pattenden/English HeritageA estagnação lunar é um fenômeno astronômico em que o movimento aparente da Lua no céu parece parar antes de inverter sua direção. Esse evento ocorre duas vezes por mês lunar.
Crédito: Agência Nacional Espacial ChinesaA ideia central é que os construtores de Stonehenge poderiam ter tido um conhecimento profundo dos movimentos celestes e que a disposição das pedras poderia estar relacionada a esses fenômenos, incluindo a estagnação lunar.
Crédito: Andre Pattenden/English HeritageIsso porque, algumas das pedras de Stonehenge parecem estar alinhadas de forma a marcar os pontos extremos do nascer e do pôr da Lua durante as estagnações lunares.
Crédito: Reprodução do X @BU_ResearchEssa observação sugere que os construtores poderiam ter usado o monumento para acompanhar esses eventos celestes.
Crédito: Reprodução do X @EH_StonehengeEmbora a mudança na posição do satélite seja sutil, a estagnação lunar é difícil de interpretar. Pesquisadores acreditam que a ligação é plausível porque muitas civilizações antigas observavam o céu por muito tempo.
Crédito: Flickr Andy PowellAs pedras estacionárias de Stonehenge, que formam um retângulo ao redor do círculo principal, se alinham aproximadamente com as extremidades da Lua durante a estagnação lunar.
Crédito: Flickr Nigel HoultOutros monumentos megalíticos, como as Pedras de Pé de Calanais, na Escócia, também apresentam evidências de uma possível ligação com a estagnação lunar.
Crédito: Netvor/Wikimédia CommonsSe a conexão entre Stonehenge e a estagnação lunar for confirmada, isso significaria que as sociedades que construíram esses monumentos possuíam um conhecimento astronômico bastante avançado.
Crédito: Reprodução do X @FSilva_skyscapeAlém disso, essa descoberta poderia fornecer novas insights sobre a cultura e as crenças dessas sociedades.
Crédito: Flickr MICHAEL DALESPorém, embora existam evidências que a sustentam, a ideia de que Stonehenge foi construído para acompanhar a estagnação lunar ainda não é consenso entre os pesquisadores.
Crédito: Reprodução do X @FSilva_skyscapeA construção de Stonehenge pode ter sido influenciada por diversos fatores, além da astronomia, como questões religiosas, sociais e práticas funerárias.
Crédito: Imagem de eevieelution por Pixabay