Estação Tiangong é parte do ambicioso programa espacial da China; entenda

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A Estação Espacial Tiangong (que significa "Palácio Celestial" em chinês) representa um marco significativo no programa de exploração espacial da China.

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No fim de 2023, o governo chinês divulgou fotos em alta qualidade da estação concluída. Foi a primeira vez que deu para ver imagens que revelaram como a estação ficou após sua conclusão.

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Os astronautas chineses (chamados de “taikonautas”) Jing Haipeng, Zhu Yangzhu e Gui Haichao, chegaram à estação Tiangong em maio/23, depois de passaram seis meses no espaço.

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Antes de deixarem a estação, eles passaram o controle do laboratório para os membros da Shenzhou-17.

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Durante o caminho de volta para a Terra, os integrantes da Shenzhou-16 usaram uma câmera de alta resolução para fazer registros do complexo orbital.

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A Tiangong é composta por vários módulos, sendo os principais o Tianhe (o módulo central, lançado em abril de 2021), o Wentian e o Mengtian (módulos de experimentação científica, lançados em 2022).

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A estação opera em órbita terrestre baixa, a uma altitude de aproximadamente 340 a 450 km, e é projetada para acomodar até três astronautas por longos períodos.

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A estação é utilizada para uma variedade de experimentos científicos, incluindo pesquisas em microgravidade, biotecnologia, medicina espacial e observação da Terra.

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A estação também é aberta à colaboração internacional, com projetos de pesquisa de outros países sendo conduzidos a bordo.

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Em 2021, os astronautas Shane Kimbrough, Megan McArthur, Akihiko Hoshide e Thomas Pesquet, da missão Crew-2, fizeram capturas parecidas, desta vez da Estação Espacial Internacional (ISS).

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Antes de iniciar o retorno à Terra na cápsula Crew Dragon, eles circundaram a ISS e tiraram diversas fotos de sua estrutura em diferentes perspectivas.

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Essa ação não acontecia desde o fim do programa dos ônibus espaciais em 2011. Ainda assim, na ocasião as naves espaciais russas Soyuz realizaram apenas voos parciais ao redor do laboratório orbital.

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A estação Tiangong foi inaugurada com o módulo Tianhe, o primeiro da nova instalação espacial.

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Em 2021, ele foi lançado na órbita baixa da Terra e recebeu os três taikonautas da Shenzhou-12, que foram os primeiros a ocupar as instalações.

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Os outros módulos, chamados Wentian (foto) e Mengtian, foram lançados em 2022 e 2023, nessa ordem.

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A estação chinesa tem aproximadamente 20% do tamanho da Estação Espacial Internacional, mas isso pode mudar em breve…

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A agência espacial chinesa já anunciou que pretende adicionar três novos módulos com a intenção de expandi-la.

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Os líderes chineses originalmente disseram que a estação Tiangong operaria por 10 anos. Contudo, durante o Congresso Internacional de Astronáutica, eles sinalizaram que esse prazo pode se estender para 15 anos ou até mais.

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Isso sugere que a Tiangong deve continuar funcionando até a década de 2030, permanecendo ativa mesmo após a destruição da Estação Espacial Internacional (ISS).

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Quando a ISS for encerrada, a NASA pretende formar parcerias com empresas para desenvolver uma estação espacial menor, que também permanecerá em órbita baixa da Terra.

Crédito: Divulgação NASA

O programa espacial chinês é um dos mais ambiciosos do mundo. Ele tem início em 1956, quando a China começou a cooperar com a União Soviética no desenvolvimento de tecnologias espaciais.

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Após a ruptura sino-soviética em 1960, a China continuou a desenvolver sua própria tecnologia espacial, lançando seu primeiro satélite em 1970.

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Em 2003, a China enviou 14 astronautas ao espaço, incluindo a primeira mulher chinesa, Yang Liwei. També foi esse que marcou o início da construção da estação Tiangong.

Crédito: Shenzhou 5 wikimedia commons

A China também já enviou sondas para a Lua, Marte, Vênus e outros corpos celestes. Em 2020, por exemplo, a China tornou-se o primeiro país a coletar amostras lunares desde as missões Apollo dos Estados Unidos.

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