Cientistas de uma grande empresa de biotecnologia americana estão trabalhando em um projeto audacioso para ressuscitar espécies extintas, usando engenharia genética.
Crédito: divulgação/openaiA Colossal Biosciences, uma empresa que se apresenta como especialista em "desextinção", revelou ter desenvolvido um tipo de célula-tronco de elefante que pode se transformar em qualquer tecido vivo do organismo.
Crédito: divulgação/Colossal BiosciencesEssa descoberta surgiu durante estudos que visam modificar geneticamente os elefantes modernos para que adquiram pelos, uma característica presente nos antigos mamutes.
Crédito: divulgação/Colossal BiosciencesA pesquisa teve início em 2021, quando a Revive and Restore reuniu um grupo de cientistas com o objetivo de "trazer de volta" o mamute-lanoso (Mammuthus primigenius).
Crédito: flickr - Thomas QuineEntre 2013 e 2021, a iniciativa passou para a Colossal, que foi cofundada pelo geneticista de Harvard, George Church.
Crédito: wikimedia commons/Cmichel67O mamute-lanoso foi um grande mamífero habitou a Terra durante o Pleistoceno, período entre 2,5 milhões e 11,7 mil anos atrás, e foi dado como extinto há cerca de 4 mil anos.
Crédito: wikimedia commons Juan VelascoNão chega a ser tão incomum que pesquisadores encontrem carcaças desses animais nas tundras árticas.
Crédito: pexels Boris HamerEm seu último comunicado, a empresa divulgou que as recentes descobertas podem contribuir não apenas para a recriação dos mamutes, mas também para proteger espécies ameaçadas de extinção.
Crédito: wikimedia commons GhedoghedoA ideia é conseguir trazer de volta animais que desapareceram ao longo da história, como o dodô e o lobo-da-tasmânia (foto).
Crédito: domínio público/wikimedia commonsO último dodô foi visto em 1681. Essa é uma ave maior que o peru e incapaz de voar. A caça teria sido a principal causa para sua extinção.
Crédito: domínio públicoJá o lobo-da-tasmânia, um marsupial listrado e carnívoro, desapareceu em 1936.
Crédito: domínio público/wikimedia commonsA Revive and Restore tem como objeto de pesquisa o pombo-passageiro (foto), este ameaçado de extinção, e a doninha-de-patas-pretas.
Crédito: domínio público"Os benefícios que a biotecnologia pode trazer para espécies ameaçadas e ecossistemas não serão nada comuns — serão transformadores", disse o cientista-chefe da Revive and Restore, Ben Novak.
Crédito: fernando zhiminaicela por PixabaySegundo o site oficial da Colossal, a empresa tem a ambição de ser pioneira na aplicação bem-sucedida de tecnologia para a recuperação de espécies extintas.
Crédito: divulgação/Revive & RestoreEm uma descrição, eles afirmam estar empenhados em "desenvolver softwares e tecnologias radicais para serem implementadas no avanço da ciência genômica".
Crédito: Miroslaw Miras por PixabayO projeto tem gerado polêmica no meio científico. Um argumento frequente contra a pesquisa controversa é de que ela pode ser uma utilização ineficiente dos recursos destinados à conservação.
Crédito: Chokniti Khongchum por PixabayIsso ocasionaria o desvio de fundos valiosos que poderiam ser empregados na preservação de espécies que ainda estão em perigo.
Crédito: PixabayAlém da Revival e da Colossal, há os projetos da Tauros e da Quagga, que usam uma técnica diferente da engenharia genética.
Crédito: Warren Umoh UnsplashEnquanto a Tauros se concentra em tentar "reviver" o auroque, a Quagga tem a intenção de ressuscitar a quagga, uma subespécie de zebra que foi extinta no fim da década de 1870.
Crédito: domínio público/wikimedia commonsEmbora os projetos para trazer de volta espécies extintas sejam sérios e ambiciosos, ainda há um longo caminho pela frente.
Crédito: divulgação/Colossal BiosciencesEm 2023, cientistas conseguiram criar um clone do já extinto íbex-dos-pirenéus, a partir de amostras de DNA. Porém, o animal recriado sobreviveu apenas alguns minutos.
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