Direito à herança de Gene Hackman e esposa depende do intervalo entre as mortes

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A distribuição dos bens milionários de Gene Hackman e sua esposa Betsy Arakawa pode ser definida pelo intervalo na morte do casal. As investigações policiais apontam que o ator teria morrido uma semana depois de Arakawa.

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De acordo com o jornal “Daily Mail”, se a legislação americana for cumprida à risca toda a herança do casal irá para os três filhos que Gene Hackman teve em seu primeiro casamento: Christopher, Elizabeth e Leslie. Isso porque o ator teria herdado os bens da esposa e, ao vir a óbito uma semana depois, os valores totais ficariam integralmente para seus filhos.

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Caso as mortes de Hackman e Arakawa fossem declaradas simultâneas, os familiares da esposa do ator herdariam o seu patrimônio. Pela lei americana, para isso os óbitos deveriam ter intervalo máximo de 120 horas. O casal deixou uma mansão avaliada em 3,8 milhões de dólares e fundos que totalizaram 80 milhões de dólares.

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Gene Hackman, de 95 anos, e Betsy Arakawa, 63, foram encontrados sem vida no dia 27/02 na residência onde moravam, no estado do Novo México (EUA).

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Segundo as suspeitas da polícia, Betsy teria morrido no dia 11/02 em decorrência de hantavirose, doença viral causada por roedores. Já o Gene Hackman, que estava com a saúde debilitada e sofrida de alzheimer em estágio avançado, veio a óbito em 18/02.

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Gene Hackman, cujo nome de batismo era Eugene Allan Hackman, nasceu em San Bernardino, na Califórnia, em 30 de janeiro de 1930.

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Ele teve uma infância marcada por dificuldades financeiras e um relacionamento complicado com o pai, que abandonou a família quando ele ainda era jovem. Hackman saiu de casa aos 16 anos e serviu na Marinha, passando por países como Japão e Havaí.

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Após deixar o serviço militar, ele estudou atuação na Pasadena Playhouse, na Califórnia, onde conheceu outro aspirante a ator, Dustin Hoffman.

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Apesar de inicialmente ser desencorajado por um instrutor que disse que ele não tinha futuro na atuação, Hackman persistiu e acabou se mudando para Nova York, onde começou a trabalhar em teatro e televisão.

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Sua grande chance no cinema veio em 1967, quando ele foi escalado para o filme "Bonnie e Clyde: Uma Rajada de Balas", no qual interpretou Buck Barrow, o irmão de Clyde Barrow. A atuação rendeu a ele sua primeira indicação ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, consolidando-o como um talento a ser observado.

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Dois anos depois, Hackman foi mais uma vez indicado ao Oscar, dessa vez como Melhor Ator Coadjuvante, por "Meu Pai, um Estranho" (1970).

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Hackman continuou a impressionar a crítica e o público ao longo dos anos 1970, com papéis memoráveis em filmes como "Operação França" (1971), pelo qual ganhou o Oscar de Melhor Ator.

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O filme, dirigido por William Friedkin ("O Exorcista", 1973), tornou-se um clássico do cinema policial e destacou o talento de Hackman para interpretar personagens intensos e realistas.

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Outros papéis marcantes dessa década incluem "O Destino do Poseidon" (1972) e "Espantalho" (1974), além do aclamado "A Conversação" (1974 - foto), de Francis Ford Coppola, no qual entregou uma de suas performances mais sutis e introspectivas.

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Nos anos 1980 e 1990, Hackman continuou a brilhar em papéis de destaque, incluindo sua interpretação como o vilão Lex Luthor na franquia Superman ao lado de Christopher Reeve.

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Em 1993, ganhou seu segundo Oscar, desta vez como Melhor Ator Coadjuvante pela atuação como o impiedoso Xerife Little Bill Daggett no faroeste "Os Imperdoáveis" (1992), dirigido por Clint Eastwood.

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Alguns outros sucessos estrelados por Hackman fora: "Mississippi em Chamas" (1988) — pelo qual recebeu mais uma indicação ao Oscar de Melhor Ator —, "Maré Vermelha" (1995) e "Inimigo do Estado" (1998 - foto).

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No início dos anos 2000, Hackman continuou atuando (na foto em "Os Excêntricos Tenenbaums", 2001), mas decidiu se aposentar oficialmente após "Uma Eleição Muito Atrapalhada" (2004).

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"Nos últimos anos, me disseram para não dizer isso, caso surgisse algum papel realmente maravilhoso, mas eu realmente não quero mais fazer isso", comunicou em 2004.

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Além de sua carreira no cinema, Hackman também se aventurou como escritor e chegou a lançar diversos romances, incluindo histórias de ficção histórica.

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Na vida amorosa, Hackman se casou duas vezes e teve três filhos. Ele e a pianista Betsy Arakawa (foto) começaram a se relacionar ainda nos anos 1980 e eram casados desde 1991.

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