Confinado no BBB 25, o ex-ginasta e medalhista olímpico Diego Hypolito revelou que precisou fazer um transplante capilar por conta da calvície. "Meu cabelo é transplantado", comentou, em conversa com os participantes Camila e Mateus.
Crédito: reprodução/tv globoAo ser questionado se o procedimento tinha sido doloroso, o ex-atleta respondeu: "Não, tem anestesia local. Eu fiz há oito anos".
Crédito: reprodução/tv globoHypolito também contou que, durante as Olimpíadas de 2016, usava uma prótese capilar (lace) para disfarçar a calvície.
Crédito: reprodução/tv globoAs declarações de Diego Hypolito trouxeram à tona discussões sobre calvície. Muitas pessoas com tendência genética à perda de cabelos fazem de tudo para não ficarem carecas. Mas os tratanentos podem gerar riscos.
Crédito: reprodução/tv globoApesar de ser um problema comum, a calvície ainda é cercada de mitos e tratamentos "milagrosos" que não cumprem o que prometem.
Crédito: Markus Spiske/PixabayEmbora não recuperem completamente o cabelo perdido, medicamentos como finasterida e minoxidil são eficazes para evitar a piora da queda, especialmente em homens. Mas exigem cuidado.
Crédito: freepikO minoxidil, originalmente desenvolvido nos anos 1970 para tratar pressão alta, age dilatando as artérias e reduzindo a pressão sanguínea. Mas um efeito colateral foi o crescimento de pelos no corpo — principalmente em mulheres —, o que levou ao aprofundamento nas pesquisas.
Crédito: pexelsHoje, sabe-se que o minoxidil melhora a circulação nos folículos capilares, fornecendo mais oxigênio e nutrientes, além de prolongar a fase de crescimento do cabelo (conhecida como anágena).
Crédito: freepik"Há vários anos, a utilização de minoxidil para uso tópico sobre o couro cabeludo e/ou regiões com quedas de cabelo, como falhas na barba, parece estar consagrado e ter resultados comprovados sem efeitos colaterais significativos", explicou o cardiologista Soubihe Junior, ao g1.
Crédito: freepik/KamranAydinovA finasterida, por sua vez, foi desenvolvida inicialmente em 1992 para tratar a hiperplasia prostática benigna (doença que causa o aumento da próstata).
Crédito: wikimedia commons/ KristoferbSeu efeito positivo no cabelo ocorre porque inibe a enzima 5-alfa-redutase, reduzindo a conversão de testosterona em DHT, hormônio associado à calvície.
Crédito: freepikO medicamento não recupera o cabelo perdido, mas age como um "botão de pausa" para desacelerar a queda.
Crédito: pexels/Towfiqu barbhuiya"Inibindo essa conversão, conseguimos então diminuir a influência do hormônio sobre o fio de cabelo e, consequentemente, retardar a queda", ressalta Carolina Milanez, dermatologista do Hospital Heliópolis.
Crédito: freepikÉ importante frisar que tanto a finasterida quanto o minoxidil são os tratamentos mais comuns para calvície masculina.
Crédito: flickr - Nick GrayNo caso das mulheres, apenas o minoxidil é recomendado devido aos riscos que a finasterida apresenta durante a gravidez, podendo causar anomalias em fetos masculinos.
Crédito: Sherise Van Dyk/UnsplashEnquanto o minoxidil não afeta a atividade íntima, a finasterida pode causar efeitos colaterais como redução da libido e disfunção erétil em cerca de 2% dos homens.
Crédito: engin akyurt/UnsplashA persistência desses sintomas após a interrupção do uso ainda é tema de controvérsias, sem estudos conclusivos.
Crédito: Michal Jarmoluk - pixabayO uso oral do minoxidil é uma questão que se tornou controversa recentemente. Enquanto a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) recomenda uma prescrição criteriosa para casos selecionados de alopecia, a Sociedade Brasileira de Tricologia (SBTri) contraindica seu uso.
Crédito: Towfiqu barbhuiya UnsplashA Anvisa não registrou — e não recomenda — o medicamento para uso oral no Brasil. Apesar de ser mais eficaz e prático do que a forma tópica, o minoxidil oral apresenta riscos cardíacos, como taquicardia e pericardite.
Crédito: reprodução/tv globoEspecialistas enfatizam a necessidade de avaliação médica criteriosa antes de seu uso, considerando as condições clínicas e evitando automedicação.
Crédito: James Yarema/UnsplashPor fim, um adendo: qualquer um desses medicamentos só deve ser usado com acompanhamento médico, pois precisa ser ajustado ao caso específico de cada paciente.
Crédito: flickr - ryan