Declaração de Diego Hypolito traz à tona discussões sobre calvície

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Confinado no BBB 25, o ex-ginasta e medalhista olímpico Diego Hypolito revelou que precisou fazer um transplante capilar por conta da calvície. "Meu cabelo é transplantado", comentou, em conversa com os participantes Camila e Mateus.

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Ao ser questionado se o procedimento tinha sido doloroso, o ex-atleta respondeu: "Não, tem anestesia local. Eu fiz há oito anos".

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Hypolito também contou que, durante as Olimpíadas de 2016, usava uma prótese capilar (lace) para disfarçar a calvície.

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As declarações de Diego Hypolito trouxeram à tona discussões sobre calvície. Muitas pessoas com tendência genética à perda de cabelos fazem de tudo para não ficarem carecas. Mas os tratanentos podem gerar riscos.

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Apesar de ser um problema comum, a calvície ainda é cercada de mitos e tratamentos "milagrosos" que não cumprem o que prometem.

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Embora não recuperem completamente o cabelo perdido, medicamentos como finasterida e minoxidil são eficazes para evitar a piora da queda, especialmente em homens. Mas exigem cuidado.

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O minoxidil, originalmente desenvolvido nos anos 1970 para tratar pressão alta, age dilatando as artérias e reduzindo a pressão sanguínea. Mas um efeito colateral foi o crescimento de pelos no corpo — principalmente em mulheres —, o que levou ao aprofundamento nas pesquisas.

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Hoje, sabe-se que o minoxidil melhora a circulação nos folículos capilares, fornecendo mais oxigênio e nutrientes, além de prolongar a fase de crescimento do cabelo (conhecida como anágena).

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"Há vários anos, a utilização de minoxidil para uso tópico sobre o couro cabeludo e/ou regiões com quedas de cabelo, como falhas na barba, parece estar consagrado e ter resultados comprovados sem efeitos colaterais significativos", explicou o cardiologista Soubihe Junior, ao g1.

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A finasterida, por sua vez, foi desenvolvida inicialmente em 1992 para tratar a hiperplasia prostática benigna (doença que causa o aumento da próstata).

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Seu efeito positivo no cabelo ocorre porque inibe a enzima 5-alfa-redutase, reduzindo a conversão de testosterona em DHT, hormônio associado à calvície.

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O medicamento não recupera o cabelo perdido, mas age como um "botão de pausa" para desacelerar a queda.

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"Inibindo essa conversão, conseguimos então diminuir a influência do hormônio sobre o fio de cabelo e, consequentemente, retardar a queda", ressalta Carolina Milanez, dermatologista do Hospital Heliópolis.

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É importante frisar que tanto a finasterida quanto o minoxidil são os tratamentos mais comuns para calvície masculina.

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No caso das mulheres, apenas o minoxidil é recomendado devido aos riscos que a finasterida apresenta durante a gravidez, podendo causar anomalias em fetos masculinos.

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Enquanto o minoxidil não afeta a atividade íntima, a finasterida pode causar efeitos colaterais como redução da libido e disfunção erétil em cerca de 2% dos homens.

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A persistência desses sintomas após a interrupção do uso ainda é tema de controvérsias, sem estudos conclusivos.

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O uso oral do minoxidil é uma questão que se tornou controversa recentemente. Enquanto a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) recomenda uma prescrição criteriosa para casos selecionados de alopecia, a Sociedade Brasileira de Tricologia (SBTri) contraindica seu uso.

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A Anvisa não registrou — e não recomenda — o medicamento para uso oral no Brasil. Apesar de ser mais eficaz e prático do que a forma tópica, o minoxidil oral apresenta riscos cardíacos, como taquicardia e pericardite.

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Especialistas enfatizam a necessidade de avaliação médica criteriosa antes de seu uso, considerando as condições clínicas e evitando automedicação.

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Por fim, um adendo: qualquer um desses medicamentos só deve ser usado com acompanhamento médico, pois precisa ser ajustado ao caso específico de cada paciente.

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