O renomado diretor de cinema James Cameron, famoso por assinar sucessos como"Titanic" e "Avatar", afirmou que a inteligência artificial (IA) pode ter papel crucial na redução dos custos de produção de filmes.
Crédito: reprodução abc newsEm entrevista à revista Variety, ele disse que a tecnologia pode tornar a indústria mais acessível. "Precisamos encontrar maneiras de contar histórias envolventes sem comprometer a qualidade ou extrapolar os custoss", disse.
Crédito: wikimedia commons Gage SkidmoreJames Cameron é o cineasta que detém a marca de maior bilheteria do cinema. Afinal, ele dirigiu "Avatar", que faturou incríveis 2,9 bilhões de dólares e ocupa o topo do ranking.
Crédito: Wikimedia Commons Angela GeorgeCameron também dirigiu "Titanic", sucesso com Leonardo DiCaprio e Kate Winslet, que tornou-se um novo clássico no cinema. E aí é que surge uma peculiaridade: Cameron é um entusiasta das profundezas dos oceanos. E já fez 33 mergulhos perto dos destroços do verdadeiro Titanic.
Crédito: Cortesia do NOAA/Institute for Exploration/University of Rhode Island/Wikimedia CommonsCameron chegou a dizer que a principal motivação para realizar o filme "Titanic" foi justamente o interesse em explorar com mais detalhes a área do naufrágio.
Crédito: DivulgaçãoE o entusiasmo com as expedições ao Titanic foi tanto que ele lançou um documentário intitulado "Fantasmas do Abismo", em 2003.
Crédito: divulgaçãoConhecedor do ambiente marítimo e de métodos para explorá-lo, o cineasta costuma comentar sobre assuntos relacionados ao tema. Em 2023, ele lamentou a implosão do submersível Titan, da empresa OceanGate, que levava cinco ocupantes para um passeio perto das ruínas do transatlântico.
Crédito: Divulgação/OceanGate ExpeditionsO cineasta disse que a tecnologia do submersível não era adequada. Por isso, o Titan implodiu, matando todos a bordo. E ele lembrou que um aviso já havia sido feito de que aquele tipo de expedição não teria segurança.
Crédito: - Divulgação/OceanGate ExpeditionsAntes mesmo de se tornar diretor, Cameron já era mergulhador. Numa façanha imprressionante, ele mergulhou sozinho até o fundo da Fossa das Marianas, local conhecido como o mais profundo dos oceanos, a quase 11 km abaixo da superfície.
Crédito: reprodução youtubeMais do que o dobro da profundidade em que se encontra o Titanic. Cameron foi à Fossa das Marianas em um submarino que ele mesmo ajudou a projetar, o “Deepsea Challenge”.
Crédito: wikimedia commons Raimond SpekkingA aventura toda foi documentada com imagens e observações que renderam um filme - que levou o mesmo nome da embarcação - em 2014.
Crédito: divulgaçãoO feito foi tão impressionante que Cameron foi apenas a terceira pessoa a visitar aquele ponto nas profundezas do mar.
Crédito: divulgaçãoA primeira expedição aconteceu em 1960, quando o "batiscafo Trieste" realizou um mergulho que se tornou histórico.
Crédito: domínio públicoDurante a descida, os exploradores Jacques Piccard e Don Walsh ficaram surpreendidos ao se depararem com formas de vida em uma região onde os cientistas acreditavam ser impossível haver seres vivos.
Crédito: divulgação noaaDepois de Cameron, o investidor texano Victor Vescovo visitou o local, em 2019. Ele encontrou vários sinais do impacto dos seres humanos à natureza, como sacolas plásticas e embalagens de doces.
Crédito: wikimedia commons Glenn SinglemanUma expedição da agência oceanográfica dos EUA (NOAA) à Fossa das Marianas, feita em 2016, encontrou os restos de um Boeing B-29 Superfortress, da Segunda Guerra Mundial.
Crédito: divulgação noaaO ponto mais fundo da Fossa das Marianas fica na chamada “zona hadal”, nome dado em referência ao deus grego Hades, que, na Mitologia, governa o submundo dos mortos.
Crédito: reprodução youtubeApesar das conquistas, o fundo do oceano continua sendo um dos lugares mais misteriosos do universo. Segundo dados da NOAA (órgão sediado em Washington para estudos sobre meio ambiente), apenas 20% do fundo do mar já foram mapeados.
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