Encantadora e controversa, uma pequena cidade localizada na zona leste da capital da Guatemala tem se tornado o destino predileto dos mais ricos do país nos últimos anos. Conheça Cayalá!
Crédito: divulgação/estudio urbanoInaugurada em 2011, a cidade é considerada um exemplo de planejamento urbano contemporâneo na América Latina.
Crédito: divulgação/estudio urbanoOficialmente conhecida como Ciudad Cayalá, a região é uma zona urbana de 21 hectares projetada para oferecer uma qualidade de vida elevada com um ambiente esteticamente agradável e seguro.
Crédito: divulgação/estudio urbanoA arquitetura de Cayalá é inspirada no estilo colonial espanhol, com ruas de paralelepípedos, fachadas brancas e detalhes ornamentais que criam uma atmosfera charmosa e elegante.
Crédito: divulgação/estudio urbanoCayalá foi desenvolvida para ser uma cidade dentro de uma cidade, proporcionando aos seus residentes e visitantes uma ampla gama de serviços e comodidades.
Crédito: divulgação/estudio urbanoEntre os destaques estão suas áreas comerciais, que incluem boutiques de luxo, restaurantes gourmet, cafés, e lojas de conveniência.
Crédito: divulgação/estudio urbanoAlém disso, há opções de lazer, como cinemas, academias, parques e áreas verdes, que incentivam um estilo de vida ativo e saudável.
Crédito: divulgação/estudio urbanoUm dos principais atrativos de Cayalá é sua segurança. O complexo possui sistemas de vigilância modernos e segurança privada, o que torna a área uma das mais seguras da Guatemala.
Crédito: divulgação/estudio urbanoAlém disso, Cayalá é um centro de atividades culturais e sociais. O local frequentemente sedia eventos, feiras e exposições que promovem a cultura e as tradições locais, bem como eventos internacionais.
Crédito: divulgação/estudio urbanoNo entanto, nos últimos anos Cayalá tem sido alvo de constantes questionamentos por pessoas que acham que a cidade reforça ainda mais a desigualdade social no país.
Crédito: divulgação/estudio urbanoSegundo dados do Banco Mundial, na Guatemala 55% da população vivem abaixo da linha da pobreza e 71% trabalham no setor informal.
Crédito: Shalom de León UnsplashA diretora do Observatório dos Direitos da Infância da Guatemala, Elena Ruiz Bejarano, declarou que Cayalá representa o que seria apenas 5% da população.
Crédito: divulgação/estudio urbano"Neste país, a maioria dos projetos residenciais atende às necessidades de alguns poucos, não à maioria da população", disse ela, em entrevista à BBC News.
Crédito: Jeison Higuita UnsplashCayalá, que significa "paraíso" na língua maia quiché, tem uma história marcada pela influência da família Leal, uma das mais ricas e poderosas da Guatemala.
Crédito: divulgação/estudio urbanoEm 1913, a família adquiriu a terra onde Cayalá está localizada. Donos de vastas propriedades e importantes empresas privadas, os Leal começaram a desenvolver a área quase um século depois.
Crédito: divulgação/estudio urbanoEm 2003, os arquitetos Pedro Pablo Godoy e María Sánchez apresentaram aos investidores a visão de uma "cidade planejada" compacta, onde tudo estaria a apenas 10 minutos de caminhada.
Crédito: divulgação/estudio urbanoAs obras iniciaram em 2010 e avançam em fases. Até agora, foram concluídos cinco bairros particulares, seguindo a proposta inicial de um desenvolvimento ordenado e acessível.
Crédito: divulgação/estudio urbanoO projeto no qual a cidade foi baseada chama-se "neourbanismo", um modelo arquitetônico que surgiu no início da década de 1980 e busca inspiração nas cidades antigas.
Crédito: divulgação/estudio urbanoEm sua essência, o neourbanismo procura criar espaços com edifícios de cores claras e não mais de cinco andares, ruas largas, áreas verdes e muitos parques.
Crédito: divulgação/estudio urbanoUma característica particular de Cayalá é a presença de áreas abertas ao público, onde os visitantes podem circular livremente sem precisar se registrar ou apresentar permissões.
Crédito: divulgação/estudio urbanoPor conta disso, o local se tornou uma verdadeira atração, tanto para visitantes locais quanto para turistas estrangeiros.
Crédito: divulgação/estudio urbano"As empresas de segurança privada nos recomendaram construir um muro e uma porta. Mas não foi o que fizemos", declarou o diretor do projeto, Pedro Pablo Godoy.
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