Baleia engole homem, mas depois o coloca para fora; e ele fala do susto

Crédito: Reprodução de vídeo redes sociais

Um episódio inacreditável ocorreu no Chile e está bombando nas redes sociais. O venezuelano Adrián Simancas, de 23 anos, estava num caiaque quando foi engolido por uma baleia e logo depois expelido. Ele disse que se sentiu como Pinóquio, personagem de animação que foi engolido por uma baleia.

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O pai de Adrián, Dell, estava gravando as imagens com uma câmera na popa de outro barco. E acavou registrando tudo. O pai contou sobre o susto quando não viu mais o filho depois que a baleia apareceu. Mas logo depois ele retornou. Os dois estavam na Baía del Águila, uma pequena enseada costeira na região de Magallanes y Antártica Chilena. Eles chegaram ao país há sete anos.

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Adrián declarou: "Senti uma textura viscosa, que roçou meu rosto. Fechei os olhos esperando um impacto, mas a sensação foi como se ela estivesse me virando, não me golpeando, e fiquei deitado. Percebi que ela não havia me comido, que não era um predador" , disse, acrescantando que, para ele, a baleia poderia estar curiosa com a presença dos homens e querendo "brincar".

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A baleia que engoliu Adrián é jubarte. Em 2014 essa espécie saiu da lista de animais com risco de extinção. Elas nadam pelo litoral da América do Sul, inclusive no Brasil, e recentemente pesquisadores constataram que a espécie voltou a se reproduzir no mar de Pernambuco, além do Espírito Santo e da Bahia.

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Na rota de migração das baleias-jubartes, a costa do Nordeste é conhecida como “última fronteira”, pois a partir desse ponto elas iniciam o trajeto de retorno para o seu ambiente de origem. Saiba mais sobre a presença dessas baleias no litoral brasileiro.

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Para fugir do frio da Antártica, as baleias-jubarte se dirigem para o litoral brasileiro em busca das águas mornas da região. Atualmente, estima-se que 35 mil delas cheguem ao Nordeste a cada temporada de reprodução.

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As baleias-jubarte são parte do grupo dos misticetos ou “baleias de barbatana”, ou seja, animais que ao invés de dentes possuem em ambos os lados da boca uma cortina de cerdas filtradoras – as “barbatanas”, muito semelhantes às escovas.

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Com a recuperação populacional da espécie observada em anos recentes, avistagens também ao sul vêm se tornando mais frequentes, como na Bacia de Campos no Rio de Janeiro e no entorno de Ilhabela em São Paulo.

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Apesar de se acreditar que a maioria da população de jubartes brasileiras realiza um movimento regular entre essas áreas, existem registros de algumas delas no Oceano Pacífico (costa do Equador) e no Oceano Índico (entre Moçambique e Madagascar),

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Além da jubarte, que é a mais popular no Brasil, existem outras espécies de baleias que frequentam o litoral do país. Veja algumas.

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Baleia-franca (Eubalaena australis) - Chamada também de baleia-franca-austral, baleia-verdadeira, ballena franca austral e southern right whale. Com a maior presença no litoral de Santa Catarina, ficaram conhecidas como gigantes catarinenses.

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A vinda das baleias-francas para as águas mais tranquilas e quentes do Brasil têm um motivo: o nascimento de filhotes, que medem entre 4 e 5 metros e pesam cerca de duas toneladas.

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Especialistas chamam atenção que o animal, que pode chegar a 17 metros de comprimento e pesar até 90 toneladas, continua na Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas no país.

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Conforme dados de 2020 do Instituto Australis, que atua pela conservação dos animais, a espécie tinha uma taxa de crescimento de 4,8% ao ano, com base em 15 anos de dados de sobrevoos para monitoramento.

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Apesar de a população estar se recuperando ao longo dos anos, a situação ainda é delicada. Especialistas notam que a reprodução da espécie tem sido mais lenta.

Crédito: Divulgação Petrobrás

Baleia-de-bryde - Esse é o nome comum dado a duas espécies de baleias, a Balaenoptera brydei e a Balaenoptera edeni, da família dos balenopterídeos. O "complexo" significa que o número e a classificação permanecem obscuros devido à falta de informações e pesquisas definitivas.

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A baleia comum de Bryde (Balaenoptera brydei, Olsen, 1913) é uma de tamanho maior que ocorre mundialmente em águas temperadas e tropicais quentes, e a baleia Sittang ou Éden é uma menor que pode ser restrita ao Indo-Pacífico.

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As baleias-de-bryde receberam esse nome em homenagem ao norueguês Johan Bryde, pioneiro no desenvolvimento da estação de caça à baleias na África do Sul, no início do século XX.

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A baleia-de-bryde pode chegar a viver mais de 50 anos, e em sua gestação de um ano dá à luz a um único filho. Elas podem medir ao nascer cerca 3 metros pesando 600 quilos e são encontradas em todos os oceanos nas áreas costeiras e oceânicas, em águas tropicais e subtropicais.

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Baleia-azul - É uma gigante de até 30 metros de comprimento. O peso dela, de cem toneladas, equivale ao de 25 elefantes. Nesta escala de grandeza, a baleia-fin vem logo depois.

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As baleias-azuis eram, até ao início do século XX abundantes em quase todos os oceanos. Caçadas durante mais de um século, foram levadas à beira da extinção pelos baleeiros, até se tornarem objeto de mecanismos de proteção adotados pela comunidade internacional em 1996.

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Ela foi identificada na chamada Bacia de Santos, em uma área de mar entre Florianópolis, em Santa Catarina, e em Cabo Frio, no Rio de Janeiro, com o tamanho do estado de Mato Grosso do Sul.

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“Essa é uma área muito rica, cerca de 70% das espécies de baleias e golfinhos do mar brasileiro são encontrados aqui”, explicou José Olímpio, biólogo coordenador-geral do PMC-BS, ao Jornal Nacional, da TV Globo.

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Baleia-fin - A espécie pode medir 27 metros e pesar até 70 toneladas. Elas foram caçadas no século passado, causando uma diminuição de sua população estimada em 70%. Também continuam a ser caçadas em pequenos números pelo Japão e também sofrem impactos decorrente de colisões com grandes navios.

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Baleia-sei (Balaenoptera borealis) - É considerado o terceiro maior balenopterídeo. Pode ser encontrada em todo o mundo, em todos os oceanos e mares adjacentes, e prefere águas profundas mais afastadas da costa.

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