Artefatos da Idade Média são descobertos na catedral da Lituânia

Crédito: montagem / divulgação

Vários artefatos reais do século 16 foram achados por pesquisadores em um nicho secreto de uma parede da Catedral de Vilnius, que fica na Lituânia.

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Estudos apontam que os itens, desaparecidos desde 1939, foram escondidos para que eles ficassem protegidos durante a Segunda Guerra Mundial.

Crédito: Montagem - Divulgação/Aistė Karpytė/Arquidiocese de Vilnius

A coleção inclui coroas, correntes, medalhões, anéis, cetros e tábuas de caixão, todos atribuídos à monarquia.

Crédito: Divulgação/Aistė Karpytė/Arquidiocese de Vilnius

Segundo a equipe, os objetos pertenciam especificamente a Alexandre Jagiellon (Grão-Duque da Lituânia e Rei da Polônia), Isabel da Áustria (foto) e Barbara Radziwiłl (esposas de Sigismundo II Augusto, um dos sucessores de Jagiellon).

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De acordo com o coordenador da Arquidiocese de Vilnius, Mykolas Sotincenka, em 16/12/24 os pesquisadores localizaram os tesouros usando uma câmera endoscópica para explorar cavidades nas paredes.

Crédito: Divulgação/Aistė Karpytė/Arquidiocese de Vilnius

Os objetos foram originalmente descobertos em 1931, após uma enchente revelar sarcófagos de membros da realeza.

Crédito: Divulgação/Aistė Karpytė/Arquidiocese de Vilnius

Após a independência da Lituânia, várias tentativas de recuperação já tinham sido feitas, mas só agora obtiveram sucesso.

Crédito: Divulgação/Aistė Karpytė/Arquidiocese de Vilnius

A redescoberta reforça a importância da Catedral de Vilnius como um cemitério da elite do Grão-Ducado da Lituânia e oferece uma oportunidade única para aprofundar o entendimento sobre a “era de ouro” do país.

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“Estou sinceramente grato a todos que voluntariamente contribuíram para estas buscas e possibilitaram que esses valores, por fim, fossem redescobertos”, disse Gintaras Grušas, o atual arcebispo do santuário.

Crédito: Divulgação/Aistė Karpytė/Arquidiocese de Vilnius

Os itens já foram catalogados e serão restaurados antes de integrarem uma exposição pública ainda neste ano.

Crédito: Divulgação/Aistė Karpytė/Arquidiocese de Vilnius

Localizada no nordeste da Europa, a Lituânia é o maior e mais ao sul dos três Estados Bálticos, que incluem também a Estônia e a Letônia.

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A capital e maior cidade do país é Vilnius, declarada Patrimônio Mundial pela UNESCO; tem cerca de 540 mil habitantes.

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Com uma história que remonta a mais de mil anos, a Lituânia foi um dos maiores estados da Europa durante a Idade Média, estendendo seu domínio por vastas áreas da Europa Oriental.

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A Lituânia conquistou sua independência em 1918, após a Primeira Guerra Mundial, mas foi ocupada pela União Soviética em 1940, depois pela Alemanha Nazista durante a Segunda Guerra Mundial, e novamente pela URSS em 1944.

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Passadas as guerras, a Lituânia recuperou sua independência em 1990, tornando-se um dos primeiros países a se separar da União Soviética.

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Atualmente, a Lituânia é uma república parlamentarista e faz parte da União Europeia, da OTAN e de várias outras organizações internacionais.

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A língua lituana, uma das línguas bálticas mais antigas, é falada pela maioria da população. A moeda oficial é o euro, adotado em 2015.

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A paisagem da Lituânia é predominantemente plana, com vastas florestas, lagos e áreas agrícolas.

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Colina das Cruzes, localizada perto da cidade de Šiauliai, é um dos marcos mais emblemáticos do país e um símbolo de resistência e fé.

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Outro destaque é o Istmo da Curlândia, um estreito de areia que separa o Mar Báltico da Lagoa da Curlândia, listado como Patrimônio Mundial da UNESCO.

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O centro histórico barroco bem preservado de Vilnius, e Kaunas, que será a Capital Europeia da Cultura em 2025, são atrativos imperdíveis do país.

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