Arqueólogos encontram afresco raro em sítio de Pompeia

Crédito: - Divulgação/Parque Arqueológico de Pompeia

Arqueólogos descobriram um afresco em Pompeia que causou espanto e trouxe informações preciosas para os estudos a respeito da antiga cidade romana.

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O afresco data do primeiro século antes de Cristo e é considerado um dos achados mais relevantes feitos no Parque Arqueológico de Pompeia em mais de um século.

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A obra estava no salão de banquetes da Casa de Thiasus, localizada na Região IX de Pompeia.

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O afresco ocupa três paredes do salão de banquetes, além de estender-se por uma quarta aberta para um jardim, em técnica conhecida como “megalografia” - representação pictórica de grandes eventos.

Crédito: Divulgação/Parque Arqueológico de Pompeia

A construção artística traz uma representação de procissão para o deus Dionísio, com a presença de suas seguidores femininas, as mênades, e personagens híbridos de cabra e humano, os sátiros, tocando música e fazendo rituais com vinho.

Crédito: Divulgação/Parque Arqueológico de Pompeia

Na cena também há um idoso com uma tocha e uma mulher. O afresco traz novas informações sobre os antigos cultos dionisíacos - dedicados ao deus grego Dionísio (conhecido como Baco na mitologia romana), do vinho e dos prazeres.

Crédito: Divulgação/Parque Arqueológico de Pompeia

A cena registrada em Pompeia reforça a ideia da adoração dionisíaca na Roma Antiga, com seus misteriosos ritos de transformação espiritual.

Crédito: Divulgação/Parque Arqueológico de Pompeia

As escavações na Região IX do sítio arqueológico de Pompeia foram iniciadas em fevereiro de 2023. Outras descobertas importantes sobre os antigos habitantes da cidade já foram feitas, entre elas casas de átrio e uma padaria.

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O afresco já passou a fazer parte das visitas guiadas de turistas em Pompeia, no sul da Itália.

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De acordo com o site especializado “Archaeology News”, o afresco já era centenário quando ocorreu a erupção do Monte Vesúvio.

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Recentemente, outra descoberta de grande impacto aconteceu no sítio de Pompeia. Após escavações que duraram dois anos, arqueólogos desenterraram um pomposo complexo de termas particulares que traz novos dados a respeito da vida dos moradores da cidade.

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A estrutura, que ficou dois mil anos recoberta de rochas vulcânicas, dá a dimensão de como a elite da época vivia em meio a luxo e riqueza. Ela é dotada de câmaras quentes, mornas e frias com gravuras elaborados, e uma piscina de imersão com capacidade para até 30 pessoas.

Crédito: Divulgação/Parque Arqueológico de Pompeia

Em 15/11/2024, o parque arqueológico de Pompeia passou a limitar a quantidade de visitantes diários a seus espaços em 20 mil pessoas.

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Segundo informou à agência AFP o diretor-geral do parque, Gabriel Zuchtriegel, as medidas foram tomadas “essencialmente por razões de segurança, tanto para os visitantes como para os funcionários, e também para a proteção do patrimônio”.

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Somente em 2023, a quantidade de turistas em Pompeia foi de quase 4 milhões. A preocupação com o impacto do turismo de massa levou os administradores a testarem as restrições. A restrição permitirá ampliar a área de visitação.

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Em 79 d.C., a erupção do Monte Vesúvio destruiu a cidade de Pompeia, deixando a lendária localidade sob cinzas e pedras-pome, dizimando sua população.

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A descoberta dos restos arqueológicos aconteceu no século 18 e, desde então, diversas escavações foram feitas na região a fim de aprofundar o conhecimento sobre a antiga cidade.

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Boa parte das casas de Pompeia ficou preservada pela sedimentação das cinzas vulcânicas. O mesmo ocorreu com parcela dos corpos dos três mil moradores que morreram na tragédia natural.

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Pompeia ocupa uma área total de cerca de 22 hectares - sendo um terço ainda escondido sob as cinzas.

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O sítio arqueológico fica na região da Campânia, no sul italiano, perto da cidade de Nápoles. Pompeia foi declarada Patrimônio Mundial da Unesco em 1997.

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