No fim de dezembro/24, um misterioso objeto metálico de 2,5 metros de diâmetro caiu em Makueni, um vilarejo a sudeste de Nairóbi, no Quênia, provocando um alvoroço na comunidade local.
Crédito: Reprodução/Citizen TVA peça tinha formato de anel e pesava cerca de 500 quilos. Ninguém ficou ferido.
Crédito: Reprodução/KBSEm entrevista ao site Tuko, um habitante local disse que chegou a pensar que era o "fim do mundo".
Crédito: reproduçãoA polícia isolou o local e, na terça-feira (01/01), a Agência Espacial do Quênia (KSA) removeu o objeto para análise.
Crédito: reprodução/cnnApós 48 horas, foi confirmado que se tratava de um anel de separação desprendido de um foguete durante sua subida ao espaço.
Crédito: Reprodução/KBSTestemunhas relataram que o objeto parecia um "volante de carro gigante". “Parecia uma bomba. Se tivesse caído em uma casa, o desastre seria grande”, descreveu um morador local.
Crédito: reprodução/facebookEmbora detritos espaciais geralmente queimem na atmosfera ou caiam em áreas desabitadas, este incidente chamou atenção por atingir uma área povoada.
Crédito: reprodução"Objetos desse tipo geralmente são projetados para queimar ao reentrar na atmosfera da Terra ou cair em áreas desocupadas, como os oceanos", destacou a Agência Espacial do Quênia.
Crédito: reprodução/cnnA queda também reacendeu preocupações sobre o aumento de detritos espaciais, já que mais de 14 mil toneladas orbitam a Terra, segundo a Agência Espacial Europeia (ESA).
Crédito: reprodução/youtube discoveryEspecialistas e a Organização das Nações Unidas (ONU) destacam a necessidade de gerenciar e rastrear esses materiais para evitar acidentes futuros.
Crédito: reprodução/youtube discoveryUma estimativa da NASA aponta que milhões de detritos espaciais orbitam a Terra, com mais de 27 mil sendo rastreáveis.
Crédito: reprodução/youtube ciência todo diaA cada ano, são realizados cerca de 110 lançamentos e ao menos dez satélites ou objetos se fragmentam.
Crédito: reprodução/youtube ciência todo diaSegundo a agência americana, esse aumento de fragmentos representa o risco de colisões em órbita, potencialmente causando a chamada "síndrome de Kessler".
Crédito: reprodução/youtube ciência todo diaO fenômeno teórico descrito em 1978 pelo cientista Donald J. Kessler prevê uma reação em cadeia de colisões entre detritos espaciais em órbita terrestre baixa.
Crédito: reprodução/youtube Isaac ArthurO conceito sugere que, à medida que mais objetos colidem, fragmentos adicionais seriam gerados, aumentando exponencialmente o número de detritos.
Crédito: reprodução/youtube Isaac ArthurUm exemplo do fenômeno pôde ser visto no filme "Gravidade" (2013), dirigido por Alfonso Cuarón e estrelado por Sandra Bullock.
Crédito: reproduçãoA responsabilidade por esses eventos é difícil de atribuir, mas algumas empresas, como a Dish, já foram multadas por descartar satélites em órbita.
Crédito: wikimedia commons Cody LoganAlém do episódio no Quênia, outros casos recentes já causaram preocupação. Em 2024, a NASA foi processada por uma família americana que viu detritos de um palete de baterias usadas da Estação Espacial Internacional caírem em sua casa na Flórida.
Crédito: reprodução/nasaEm 2023, pedaços consideráveis de metal de uma cápsula SpaceX foram encontrados na área de uma fazenda no Canadá.
Crédito: reprodução/cnnAlgumas soluções propostas para resolver o problema incluem satélites que conseguem "capturar" detritos, sistemas de desorbitação passiva para satélites em fim de vida útil e a produção de materiais mais resistentes a colisões.
Crédito: Flickr/OregonStateUniversityPor mais que essas ideias existam, elas ainda estão longe de serem implementadas, devido principalmente ao alto custo para desenvolvimento em larga escala.
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