A origem dos palitos de fósforos modernos: fogo e composição química

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Ao longo de dia, um objeto é muito utilizado no setor alimentício e nas cozinhas de todo Brasil: o palito de fósforo. Veja como surgiu o objeto, sua composição química, segurança e várias utilidades que vão além dos fogões.

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Em 1669, Henning Brand, um mercador e alquimista de Hamburgo, Alemanha, fez uma descoberta revolucionária. Na ocasião, ele buscava a mítica pedra filosofal e métodos para criar ouro.

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Em meio às experimentações, Brand reuniu 50 galões de urina e os submeteu a processos químicos escolhidos de forma arbitrária, armazenando tudo em seu porão.

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A busca era que a destilação resultasse em ouro, entretanto, a substância emitia um brilho noturno impressionante, que gerou o fósforo.

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Cabe destacar que o processo exigia 50 litros de urina para produzir apenas um grama de fósforo. O interesse comercial do produto se desenvolveu em 1769, com o químico sueco Carl Wilhelm Scheele, que desenvolveu um método eficiente de vendas.

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Johan Gottlieb Gahn complementou este avanço ao descobrir que o fosfato de cálcio, encontrado em ossos de animais, era uma fonte mais abundante e viável para a produção de fósforo.

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O nome fósforo ganhou um novo significado graças ao químico britânico John Walker, que percebeu que o material descoberto por Brand flamejava ao ser friccionado em algumas superfícies.

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Ele, acidentalmente, descobriu que uma mistura de sulfeto de antimônio e clorato de potássio podia inflamar por fricção.

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Em 1831, o francês Charles Sauria aprimorou a fórmula ao adicionar fósforo branco, tornando-os mais fáceis de acender, mas também mais tóxicos.

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Foi nos Estados Unidos que Alonzo D. Phillips de Springfield obteve, em 1836, uma patente para “fabricar fósforos de fricção” e os chamou “locofocos”.

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Os palitos de fósforos feitos em papelão apareceram anos mais tarde e o responsável por esta invenção foi Joshua Pusey, um conhecido advogado americano da Pensilvânia que amava fumar charutos.

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Mais tarde, em 1845, o austríaco Anton Schrötter desenvolveu o fósforo vermelho, que era mais seguro e levou à criação dos fósforos de segurança modernos por Johan Edvard Lundstrom.

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A partir de 7 de abril de 1827 começaram a ser comercializados os palitos de fósforos. Desde então, esse elemento passou a servir para diferentes objetivos e situações.

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A descoberta chegou ao conhecimento do físico inglês Robert Boyle (1627-1691), que criou, onze anos mais tarde, uma folha de papel áspero com a presença de fósforo, acompanhada de uma varinha com enxofre.

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Dessa forma, o calor causado pela fricção do palito com a superfície áspera fazia o fósforo liberar faíscas, incendiando o enxofre.

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Décadas mais tarde, houve o surgimento do “fósforo de segurança”, recoberto com um agente isolante para não pegar fogo à toa. No Brasil, o produto só passou a ser fabricado no início do século XX, pela Fiat Lux.

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No Brasil, o comerciante curitibano Olivo Carnascialli fundou, em 1913, a Cia. Fabril Paranaense com a finalidade de explorar a indústria do palito de fósforo, sendo desta forma um dos precursores dessa indústria no país.

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No processo, o palito queima porque sua cabeça, que é feita de substâncias que fazem a faísca do atrito com a caixinha virar chama. O fogo, então, consome a madeira do palito por uns 10 segundos.

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A superfície da caixa em que riscamos o palito possui característica áspera, semelhante a uma lixa, e é composta das seguintes substâncias: dextrina, fósforo vermelho, Sb2S3 (trissulfeto de antimônio).

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A cabeça do palito de fósforo é composta por uma mistura de substâncias químicas, como clorato de potássio, enxofre e fosfato de amônio.

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O fósforo ajuda a acender fogueiras e lareiras, velas, fogões e churrasqueiras. Além disso, aparece é usado em laboratórios e experimentos químicos e contribuiu na sobrevivência em acampamentos.

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O elemento fósforo (P), da tabela periódica, está presente na caixa, mas não no palito. O fósforo está na superfície da caixa, na parte onde se risca o objeto.

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Os fósforos antigos, que continham o branco, eram extremamente venenosos. Atualmente, os fósforos são mais seguros, mas ainda devem ser mantidos longe de crianças e animais.

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Atualmente, os fósforos de segurança são os mais comuns, pois só acendem quando friccionados contra uma superfície específica da embalagem, reduzindo riscos de ignição acidental.

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