A história de Chacrinha, o ‘Velho Guerreiro’, fenômeno da TV

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No dia 30 de junho de 1988, o Brasil despediu-se de Chacrinha, um dos mais célebres comunicadores do país. O apresentador morreu aos 70 anos, vítima de infarto. Saiba sobre essa figura que fez história na TV.

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José Abelardo Barbosa de Medeiros nasceu no dia 30 de setembro de 1917 na cidade de Surubim, em Pernambuco.

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Abelardo Barbosa começou sua trajetória no rádio nos anos 40, época em que recebeu o apelido de Chacrinha que o acompanharia por toda a carreira.

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Nos anos 50, Chacrinha migrou para a televisão, meio em que se popularizou e estabeleceu um marco na comunicação.

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Entre 1957 e 1982, Chacrinha apresentou o programa de variedades “Discoteca do Chacrinha”, que passou por quatro emissoras diferentes: TV Tupi, Excelsior, Globo e Bandeirantes.

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O programa, que contava com atrações musicais, concursos e apresentação de calouros, foi ao ar na TV Globo entre julho de 1967 e novembro de 1972.

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No fim de 1972, Chacrinha deixou a Globo após um desentendimento com José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, então diretor de programação da emissora.

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Dez anos depois, Chacrinha retornou à Globo, onde apresentou o programa “Cassino do Chacrinha”.

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A atração de auditório foi ao ar entre 1982 e 1988, ano da morte do “Velho Guerreiro”. Nas últimas edições, chegou a ser apresentada por João Kleber (na foto com Chacrinha e Dercy Gonçalves).

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Chacrinha ganhou o apelido de “Velho Guerreiro” do cantor baiano Gilberto Gil.

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A expressão aparece na música “Aquele Abraço”, gravada em 1969. Nela, o compositor também chama o apresentador de “Velho Palhaço", exaltando sua figura, como foi frequente no Tropicalismo - movimento que Gil liderou com Caetano Veloso.

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Uma das marcas distintivas de Chacrinha eram os bordões, alguns inesquecíveis, como “Alô, Terezinha!”, ‘Eu não vim para explicar, eu vim para confundir” e “Quem não se comunica, se trumbica”.

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Em seu programa, Chacrinha atirava pedaços de bacalhau na plateia. E havia um motivo por trás desse humor.

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O inusitado gesto surgiu por estratégia comercial para alavancar a venda do produto a pedido das Casas da Banha, que patrocinavam a atração.

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Outra peculiaridade do apresentador era o uso de uma buzina de mão para desclassificar calouros nos concursos musicais que promovia em seu auditório.

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Em 1966, Chacrinha coroou o cantor Roberto Carlos em seu programa na extinta TV Excelsior. Desde então, o artista, recordista de venda de discos no Brasil, passou a ser chamado de Rei Roberto Carlos.

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Em seus programas, o apresentador contava com assistentes de palco chamadas “chacretes”. Algumas delas ficaram famosas, casos de Rita Cadillac, Vera Furacão e Índia Potira.

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Grandes nomes da música brasileira se apresentaram nos programas de Chacrinha, como Tim Maia (foto), Raul Seixas e Roberto Carlos.

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Em 1947, Chacrinha casou-se com Florinda Barbosa, com quem teve três filhos. A viúva do Velho Guerreiro faleceu em 2020, aos 99 anos, após sofrer uma parada cardíaca quando estava dormindo.

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Em 2018, entrou em cartaz o filme "Chacrinha: O Velho Guerreiro". Com direção de Andrucha Waddington, o longa conta a trajetória do apresentador, vivido por Eduardo Sterblitch (na juventude) e Stepan Nercessian.

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