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Homem de 42 anos consegue aposentadoria por vício inusitado; entenda
Sueco Roger Tullgren se aposentou por invalidez após provar que seu amor pelo heavy metal era, de fato, uma deficiênciaUma história singular ganhou destaque nas redes sociais e na mídia ao redor do mundo: a trajetória do sueco Roger Tullgren, que conseguiu se aposentar por invalidez após provar que seu amor pelo heavy metal era, de fato, uma deficiência. Aos 42 anos, Tullgren se viu em um embate jurídico que levou quase uma década para ser resolvido. Seu caso desperta interesse e levanta discussões sobre os limites entre paixão pessoal e o impacto na vida profissional.
Roger Tullgren sempre foi fascinado pelo heavy metal. Desde a juventude, sua vida foi marcada por shows e um constante envolvimento com o gênero musical. Contudo, essa dedicação começou a impactar negativamente sua vida profissional, ao ponto de ele perder empregos por privilegiar eventos musicais.
Por que o heavy metal foi considerado uma deficiência?
A decisão em 2015 de reconhecer o vício de Tullgren como uma deficiência surpreendeu muitos, mas foi respaldada por vários pareceres psicológicos. Segundo os diagnósticos, a imersão de Roger no mundo do heavy metal beirava o patológico, interferindo em sua capacidade de manter uma vida profissional estável. A justiça sueca, ao avaliar os constantes episódios de dificuldades laborais devido a sua obsessão, decidiu conceder-lhe uma aposentadoria parcial.
Como Roger Tullgren comprovou sua condição?
A luta de Tullgren para ser reconhecido como incapacitado devido à sua paixão pela música envolveu inúmeras consultas a psicólogos, que confirmaram seu comportamento atípico. Ele conseguiu demonstrar que sua vida profissional era sistematicamente sabotada por sua ida a shows e devotamento à cena metal. Sua determinação em frequentar mais de 300 shows em um único ano exemplifica o grau de comprometimento com esse estilo de vida, que acabou levando a múltiplas demissões.
Qual foi o resultado da batalha legal?
O desfecho do caso trouxe um misto de alívio e reflexão para Tullgren. Ele passou a receber uma pensão parcial de €400 mensais, possibilitando a ele manter parte de sua rotina musical ao aceitar um emprego de meio período. A função como lavador de pratos em um restaurante, onde poderia expressar seu estilo rock’n’roll, ofereceu uma solução equilibrada para sua condição.
O Impacto e as Reflexões Sobre o Caso
A história de Roger Tullgren não apenas se destaca pela sua natureza particular, mas também levanta questões sobre as definições de vício e deficiência. Permite ponderar sobre outros hobbies e interesses que, quando incontroláveis, podem realmente impossibilitar atividades cotidianas. O caso de Tullgren sugere que o impacto de qualquer paixão, independente da sua popularidade, pode ser significativo e merecedor de análise cuidadosa.
O exemplo do sueco também incentiva a sociedade a repensar a maneira como vê e trata as obsessões pessoais. Com diferentes governos ao redor do mundo observando mais cuidadosamente os precedentes legais, histórias como a de Tullgren podem servir de base para futuras decisões judiciais similares, onde o lazer impacta a qualidade de vida profissional.