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Rio encerra vacinação por idades contra covid-19

O processo de imunização dos cariocas maiores de 12 anos deve ser concluído neste fim de semana

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Ministério da Saúde suspende vacinação de adolescentes sem comorbidades, mas Rio garante imunização para hoje e amanhã
(Foto: Erika Corrêa/Super Rádio Tupi)
Ministério da Saúde suspende vacinação de adolescentes sem comorbidades, mas Rio garante imunização para hoje e amanhã

(Foto: Erika Corrêa/Super Rádio Tupi)

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro anunciou que deve concluir a vacinação por idades contra a covid-19, neste fim de semana. De acordo com a pasta, a cidade conseguiu superar diversas metas de imunização da população carioca que foram estabelecidas pela prefeitura.

De acordo com a pasta, este sábado (25), ficara marcado como a data em que a capital fluminense conseguiu concluir o calendário de imunização das idades autorizadas pela Anvisa para receber a vacina contra covid-19. A campanha de vacinação, que por nove meses vem contemplando faixas etárias por ordem decrescente, chega aos adolescentes de 12 anos.

Ainda segundo o executivo municipal, mais de 9 milhões de doses já foram aplicadas na campanha, ultrapassando metade da população carioca total com o esquema vacinal completo e 99% dos adultos imunizados. O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, celebrou fato que o chamado passaporte da vacina tenha incentivado ainda mais cariocas a se imunizar: “Tivemos uma procura alta de pessoas buscando se vacinar na repescagem. Ficamos felizes em vaciná-las”.

Secretário Municipal de Saúde Daniel Soranz acompanha vacinação nos adolescentes

Secretário Municipal de Saúde Daniel Soranz acompanha vacinação nos adolescentes – Foto: Tatiana Campbell/Super Rádio Tupi

Nesta sexta-feira (24), foram vacinados com a primeira dose dos imunizantes contra a covid-19, os adolescentes de 13 e 12 anos. No sábado (25), os postos estarão funcionando das 8h às 17h, para a vacinação de todas as idades a partir de 12 anos.

Já com a segunda dose, a expectativa é vacinar 80 mil pessoas nos próximos dias. Além disso, os idosos de 84 anos ou mais e pessoas com alto grau de imunossupressão com 40 anos ou mais receberão a chamada dose de reforço, das vacinas contra o novo coronavírus, até o final de semana.

Eventos-teste

Com o aumento da cobertura vacinal da população carioca, aumentam também as idades que são cobradas para apresentar o comprovante de vacinação, para conseguir acessar determinados locais e serviços no Município do Rio de Janeiro. Segundo a prefeitura, os considerados eventos-teste que começam a ser realizados na cidade são outra oportunidade em que será obrigatório comprovar estar imunizado.

“Temos muita certeza de que devemos começar a oferecer alternativas seguras para a população. É importante dar opções para as pessoas terem lazer com menos risco”, afirma Soranz.

Em três desses eventos já realizados, todos jogos de futebol, nos dias 15, 19 e 22 de setembro, o público precisou apresentar, além do comprovante vacinal, resultado negativo de covid-19 em exame realizado em, no máximo, 48h antes do início do evento.

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(Foto: Marcelo Cortes/Flamengo)

Cenário epidemiológico

A 38ª edição do Boletim Epidemiológico apresenta, pela primeira vez em 2021, todo o mapa de risco da cidade para transmissão da covid-19 na classificação amarela. Todas as 33 regiões administrativas (RAs) do município estão no estágio de atenção de risco moderado no indicador que considera as internações e óbitos.

Além desses dois índices, casos notificados por covid-19 e os atendimentos na rede de urgência e emergência por síndrome gripal e síndrome respiratória aguda grave na capital também mantêm a tendência de queda sustentada. Reflexos disso que valem destaque são a fila zerada por leito de covid-19 e uma das menores taxas de hospitalização desde o início da pandemia.

O 38º boletim mostra que, desde março de 2020, o Município do Rio soma 478.525 casos de covid-19, com 33.607 óbitos. Em 2021 são 262.732 casos e 14.532 mortes. A taxa de letalidade deste ano está em 5,5%, contra 8,8% em 2020; e a de mortalidade, em 218,2 a cada 100 mil habitantes, contra 286,4/100 mil no ano passado. A incidência da doença é de 3.944,1/100 mil, quando em 2020 era de 3.239,5/100 mil.