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Primeiro remédio via oral para tratamento da Covid também pode ser usado como forma de prevenção contra doença

Medicamento foi aprovado para o uso em pacientes que integram os grupos de risco

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Medicamento (Foto: Reprodução)
Primeiro remédio via oral para tratamento da Covid também pode ser usado como forma de prevenção contra doença

(Primeiro remédio via oral para tratamento da Covid também pode ser usado como forma de prevenção contra doença / Reprodução Merck)

O primeiro remédio via oral aprovado para o tratamento da Covid-19 também será testado, como forma de prevenção para pessoas que ainda não foram infectadas pela doença. O medicamento já foi aprovado para começar a ser utilizado no Reino Unido.

O molnupiravir é produzido pelas farmacêuticas MSD (Merck Sharp &Dohme) e Ridgeback Biotherapeutics. Nesta semana o remédio conseguiu a primeira autorização mundial para ser utilizado contra a Covid-19. Segundo a Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde do Reino Unido, o medicamento é destinado para pessoas que apresentem pelo menos um fator de risco.

Nos testes clínicos, o tratamento – a princípio pensado para a gripe – demonstrou resultados bastante positivos: nos primeiros cinco dias de sintomas da Covid-19, reduziu em 50% o risco de morte e internações entre adultos não hospitalizados com as formas leve e moderada da doença.

Uma das brasileiras que participou desse estudo, foi a infectologista do Complexo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, Mônica Gomes. A especialista conversou com exclusividade com a equipe da Super Rádio Tupi e falou como esse medicamento poderá ser utilizado em pessoas que ainda não foram diagnosticadas com a covid.

 

O novo tratamento tem como alvo uma enzima que o vírus usa para fazer cópias de si mesmo, introduzindo erros em seu código genético. Isso pode impedir que ele se multiplique, mantendo assim os níveis do vírus baixos no corpo e reduzindo a gravidade da doença.

O remédio, que ainda atua contra a replicação viral do SARS-CoV-2 e todas suas variantes, também está em análise na Food and Drugs Administration (FDA), agência regulatória dos Estados Unidos, desde o dia 11 de outubro, aguardando uma autorização para uso emergencial.