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Pfizer desmente estudo que questiona eficácia da vacina contra variante Ômicron
Fabricantes afirmam que três doses aumentam os anticorpos neutralizantes em 25 vezes
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(Foto: Reprodução / Pfizer)
Após um estudo do Instituto de Pesquisas de Saúde da África, na África do Sul afirmar que a variante Ômicron pode escapar parcialmente da proteção de duas doses da vacina contra Covid-19 da Pfizer, as fabricantes do imunizante afirmam que as três doses da vacina neutralizam contra uma possível infecção causada pela nova cepa do vírus que transmite a Covid-19.
Na manhã desta quarta-feira (08), a BioNTech e a Pfizer disseram que estudos preliminares demonstram que três doses do imunizante produzido pelos laboratórios, neutralizam a ação da variante ômicron no organismo. Segundo as empresas, o resultado foi obtido um mês após a aplicação da terceira dose e, é comparável ao observado após a vacinação com duas doses contra a cepa original.
Atualmente, a Pfizer é a segunda vacina mais aplicada no Brasil, com 33,5% das doses administradas, segundo dados do Ministério da Saúde. Em primeiro lugar vem a de Oxford/AstraZeneca, com 37,5% das doses. Em terceiro vem a CoronaVac, com 27,4% das doses; por último está a vacina da Janssen/Johnson, que representa 1,6% das doses aplicadas.
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