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Saiba a importância de uma brigada de incêndio dentro de hospitais

O site Tupi.fm conversou com Chrystina Barros, pesquisadora em saúde pela UFRJ, que ressaltou a necessidade de preparação para esse tipo de retirada

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Foto: Rádio Tupi

Foto: Rádio Tupi

Um incêndio atingiu o Hospital Federal de Bonsucesso, na Zona Norte do Rio, na manhã desta terça-feira (27). Uma mulher, de 42 anos, e outra de 83, que estavam em tratamento contra a Covid-19, morreram durante a transferência para outra unidade de saúde. O acidente na unidade evidenciou as falhas do hospital. Em abril de 2019, um relatório da Defensoria Pública da União (DPU) informou que o prédio apresentava diversos problemas que poderiam se transformar em um grande incêndio, como o do Hospital Badim. Chrystina Barros, pesquisadora em saúde pela UFRJ, ressaltou a importância de ter uma brigada de incêndio em hospitais.

“É obrigatório que os hospitais tenham uma equipe de brigadista em todos os setores e horários. Alguém capacitado para promover a imediata evacuação de uma área que apresente qualquer risco para os pacientes e funcionários”, disse a pesquisadora.

Chrystina Barros destacou que os brigadistas podem ser compostos não só pela equipe de manutenção, mas também por funcionários administrativos e técnicos. Segundo ela, é necessário dar o treinamento adequado para que as rotas de fuga sejam de conhecimento geral do corpo hospitalar. Além disso, ela disse que ordem e calma neste tipo de retirada são cruciais já que a dificuldade de se evacuar um hospital se dá pelo transporte de pacientes.

“É fundamental contar com os profissionais capacitados para este tipo de situação porque a gravidade dos pacientes vai influenciar em toda a estrutura necessária para o transporte. Por isso, é tão importante que os equipamentos estejam disponíveis”, afirmou Chrystina. A pesquisadora em saúde pela UFRJ ainda frisou que os pacientes devem ser levados para lugares seguro, principalmente, abertos, livre de fumaça, para que se tenha condição de ordenar as pessoas.

Chrystina Barros, pesquisadora em saúde pela UFRJ (Foto: Divulgação)