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Imposto de Renda

Isenção do IR até R$ 5 mil: Qual o impacto na arrecadação do governo?

A promessa de mudança no Imposto de Renda sob a gestão Lula

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Créditos: depositphotos.com / rmcarvalhobsb

Durante as eleições de 2022, uma das promessas mais discutidas foi a proposta de Lula para elevar a faixa de isenção do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) para R$ 5 mil. Esse compromisso gerou expectativas em boa parte da população, que enxerga na reforma uma possibilidade de aumentar a renda disponível e diminuir a carga tributária pessoal.

Desde o início do mandato, algumas mudanças no IRPF foram implementadas, mas a meta estabelecida de R$ 5 mil ainda não foi alcançada. O cenário econômico e os desafios fiscais influenciam a velocidade e a viabilidade dessas alterações necessárias para concretizar tal promessa.

Quais Alterações Já Foram Realizadas no IRPF?

A primeira ação do governo foi aumentar a faixa de isenção de cerca de R$ 1,9 mil para aproximadamente R$ 2,6 mil. Essa mudança ofereceu algum alívio aos contribuintes, mas não alcançou o alvo pretendido de R$ 5 mil. Continuar avançando nesta direção exigirá ajustes mais complexos dentro do sistema tributário nacional.

Acredita-se que uma reforma tributária mais abrangente pode ser encaminhada, em busca de corrigir falhas e tornar o sistema mais justo. No entanto, as questões políticas e econômicas se mostram como barreiras que precisam ser superadas com cautela e diálogo intenso.

Por que a Aplicação da Faixa de R$ 5 Mil é Desafiadora?

Implementar uma isenção no IRPF até R$ 5 mil representa uma queda significativa na arrecadação estatal. Para mitigar esse impacto, o governo precisa considerar ajustes em outras áreas tributárias ou a criação de novos mecanismos de arrecadação que possam compensar a diferença sem sobrecarregar os contribuintes.

A manutenção dos investimentos em áreas prioritárias como saúde, educação e infraestrutura depende de uma arrecadação equilibrada, tornando essa tarefa um desafio econômico que o governo precisa enfrentar com uma estratégia bem delineada.

Quais Seriam os Impactos Econômicos de uma Maior Isenção?

(Créditos: depositphotos.com / sidneydealmeida)

O aumento da faixa de isenção pode beneficiar muitos trabalhadores, mas também levanta preocupações sobre a gestão fiscal a longo prazo. Se a arrecadação não acompanhar as mudanças necessárias, pode haver um enfraquecimento nas finanças públicas, resultando em menos recursos para programas sociais.

O governo terá que encontrar um equilíbrio, considerando as consequências sociais e econômicas, para garantir que essa mudança não penalize outras áreas do orçamento público.

Quais Caminhos Podem Ser Seguidos no Debate Tributário?

A discussão sobre o Imposto de Renda exige uma análise cuidadosa e abrangente. Seria necessário mais do que ajustes básicos; uma revisão profunda das prioridades fiscais do país, alinhada com uma estratégia de desenvolvimento que promova justiça fiscal sem comprometer a sustentabilidade econômica.

Com uma abordagem meticulosa e consenso político-social, é possível ajustar o sistema tributário de maneira que ele se torne mais justo e eficiente, garantindo, assim, a estabilidade financeira do país e o bem-estar dos seus cidadãos.

10 comentários

1 comentário

  1. Alexandre Pastova

    8 de novembro de 2024 em 21:41

    Infelizmente a Classe trabalhadora vem sofrendo a tempos com o congelamento da tabela de isenção nos dois anos de Temer e nos 4 de Bolsonaro. Lula tem que cumprir sua promessa sendo vai ficar como o mentiroso que não foi eleito. Já que o congresso n.o quis tributar quem ganham mais de 200 salários mínimos, que o quem é ganhamos então seja isento até 5 mil reais.
    Lula lembrando promessa é dívida!

  2. Adilson

    7 de novembro de 2024 em 18:56

    Governo vergonhoso,roubando onde consegue….

    • Acácio Furtado

      7 de novembro de 2024 em 23:55

      E dizer o que do mito mentiroso que não corrigiu nada em seus 4 anos de péssimo governo? Lula é ruim, mas o mito é outro porcaria.

      • Amarildo Cruz

        8 de novembro de 2024 em 08:51

        Também acho essencial a isenção do imposto de renda para quem ganha até 5.000 reais. Trata-se de uma questão de justiça com o contribuinte, principalmente aqueles que não têm como fazer “malabarismos” ou podem se beneficiar dos mecanismos legais (como por exemplo, abatimento ilimitado dos gastos com saúde). Porém, o texto aborda, com muita habilidade, a preocupação com a queda de arrecadação, que pode afetar investimentos em áreas prioritárias da sociedade. Apesar de não ter sido abordado, há também perda substancial de receita nos estados e municípios. Não há fórmula mágica para isso. É necessário muita seriedade e responsabilidade na condução da medida. É muito fácil com uma canetada. Sou totalmente favorável que se encontre uma solução “inteligente” e responsável para isso, para enfim, ser feito justiça, principalmente com a classe média.

    • Acácio Furtado

      7 de novembro de 2024 em 23:55

      E dizer o que do mito mentiroso que não corrigiu nada em seus 4 anos de péssimo governo? Lula é ruim, mas o mito é outro mentiroso e ladrão.

  3. Alcides Pedro Stefani

    7 de novembro de 2024 em 17:50

    Salário não é renda. O que vemos é um confisco vergonhoso. A tabela do imposto de renda defasada em 170%. Classe média empobrecendo.

    • Antonio Carlos Bezerra

      7 de novembro de 2024 em 20:45

      Sim ,porque o mitomanìaco capitão safado não reajustou nem um centavo a tabela do imposto de renda durante os malditos 4 anos de seu maldito governo .

    • Carlos Terceiro

      8 de novembro de 2024 em 15:27

      Cobra mais imposto dos ricos …. Arrocha na fiscalização porque existe muita sonegação . Que o Tesouro se vire para compensar isso … se sempre foi capaz de tacar os pobres, agora arruma uma maneira de não permitir que os ricos soneguem.

    • NEUSA PEREIRA DA SILVA BASSANI

      8 de novembro de 2024 em 21:15

      Concordo plenamente

    • Ricardo

      9 de novembro de 2024 em 00:53

      Deveriam se preocupar é com a falta de arrecadação de quem tem ganhos sem produzir nada, como o sistema financeiro ( agiotagem).

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