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Cultura

Zona Portuária abriga novo point cultural no Rio

Centro Cultural Capiberibe 27 recebe, em 21 de maio, exposição de 200 artistas

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Centro Cultural Capiberibe 27 recebe, em 21 de maio, exposição de 200 artistas
Centro Cultural Capiberibe 27 recebe, em 21 de maio, exposição de 200 artistas. (Foto: Reprodução)

O Rio de Janeiro e os amantes da arte ganharam novo espaço cultural na região central da cidade: o Centro Cultural Capiberibe 27 (C27). O espaço de quase 1.500 m2 vai abrir as portas para promover, em 21 de maio, das 10h até 17h, a segunda edição da exposição do coletivo de arte contemporânea “Imaginário Periférico”, em comemoração aos seus 20 anos de existência.

O centro é um sonho compartilhado por empreendedores, de diversas formações profissionais, que compraram mais do que um prédio histórico abandonado, em ruínas: levaram junto a ideia de resgatar a memória daquele local, tão importante para a cultura do país.

A antiga fundição Zani, de onde saíram obras que se espalham pelo Brasil e por diversos países, funcionou neste mesmo endereço, Rua Capiberibe 27, no século passado. Foram feitos ali monumentos como a escultura da cabeça do Zumbi, na Avenida Presidente Vargas, e o “Glória Imortal aos Fundadores de São Paulo”, no Páteo do Colégio, em SP, entre outros.

– A Capiberibe é um lugar histórico, que já recebeu várias locações de clipes e cinema antes mesmo de sua inauguração oficial. Pretendemos promover rodas de samba, chorinho, jazz, fazer oficinas de capacitação dos jovens das comunidades do entorno e criar um museu com peças originais da antiga fundição Zani. Vale a pena vir nessa exposição e conhecer nosso espaço, que está apenas começando – disse o presidente da C27, Ualace Miliorini.

Sobre a exposição

Vão participar do evento cerca de 200 artistas, com ações performáticas, instalações, intervenções urbanas, happenings e exposições de objetos (e de não objetos).  A ideia é transformar o terreno que outrora abrigou a Fundição Zani e que, partindo de uma ideia de coletividade e confraternização, abrirá agora caminhos para a formação de um novo multiverso de imagens: um multiverso imaginário e periférico.

Com isso, será possível articular uma grande variedade de obras, linguagens e poéticas em um mesmo espaço físico. Uma grande homenagem à fundição, que no passado acolheu artistas como Amadeu Zani, Ceschiatti, Sonia Ebling, Bruno Giorgi (autor do famoso “Monumento dos candangos”), Humberto Cozzo e Maria Martins.

Eles levaram o modernismo brasileiro ao exterior com suas formas escultóricas surrealistas que miravam o “impossível”.

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