Esportes
Vice-presidente rebate críticas sobre o potencial construtivo concedido ao Vasco
Carlos Roberto Osório explicou como funciona o projeto em entrevista exclusiva ao Giro Esportivo desta terça-feira
Nesta terça-feira (07), o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, assinou o projeto de lei que viabiliza a modernização do estádio de São Januário. O projeto consiste na transferência do potencial construtivo do estádio para um terreno no bairro da Barra da Tijuca, cedido pela prefeitura.
O primeiro vice presidente do Vasco, Carlos Roberto Osório, afirmou que não existe nenhuma doação de dinheiro público ao Cruzmaltino.
“Primeiro, não tem doação de nenhum terreno da prefeitura ao Vasco da Gama, absolutamente nada. É uma legislação que já existe na cidade do Rio de Janeiro, que cria, autoriza a comercialização do potencial construtivo, no terreno de 80 mil metros quadrados de propriedade do Clube de Regatas Vasco da Gama, no Complexo de São Januário. O prefeito autoriza que o Vasco negocie com a iniciativa privada, com donos de terrenos que tenham interesse na expansão imobiliária da cidade, e esses recursos privados vão para o caixa do Vasco, numa conta absolutamente registrada, com dinheiro carimbado para utilizar no projeto de ampliação de São Januário, ou seja, todos os recursos captados através dessa lei serão canalizados exclusivamente para o projeto de reforma de São Januário”, disse o dirigente.
O potencial construtivo consiste na doação de um terreno ao Vasco na Barra da Tijuca. Assim, é possível saber o quanto pode ser construído na área tendo em vista a zona da cidade em que ele está localizado. Como o Complexo de São Januário é grande, o potencial construtivo também é maior.
O clube ainda aguarda a aprovação da Câmara dos Vereadores para fechar o negócio. O time já tem um pré-acordo de venda para um empreendedor e os valores são próximos de R$ 500 milhões.