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Vendedora de loja de calçados denuncia ato de intolerância religiosa
Funcionária diz que foi obrigada pela subgerente a apagar publicação sobre São JorgeLetícia Brasão, funcionária da loja de calçados Schutz, foi vítima de atos de intolerância religiosa em ambiente de trabalho. A vendedora contou que foi obrigada pela subgerente da loja a apagar uma postagem de uma oração de São Jorge.
Além disso, ouviu um sermão preconceituoso da subgerente, que disse que queria “exorcizá-la”. No dia seguinte, a funcionário foi obrigada a buscar no YouTube, um “louvor para ”exorcizar o São Jorge da sua vida”.
Após o ocorrido, Letícia foi ao RH da Schutz para denunciar o assédio religioso. Em vez de repreender a subgerente, sugeriram à funcionária como solução trocar o seu horário de trabalho e de filial.
A vítima procurou o relator da CPI, o deputado Átila Nunes ( MDB ), para denunciar o caso. O deputado acompanhou Letícia até a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância para registrar a denuncia.
“O que aconteceu na filial do Barra Shopping, na conhecida cadeia de lojas Schutz, confirma o crescimento do preconceito religioso no nosso cotidiano. Não há como se calar diante de atitudes preconceituosas inimagináveis como essa, em que a liberdade e a privacidade de uma vendedora são violadas por razões religiosas”, afirmou Átila Nunes.
A CPI da Intolerância Religiosa, na Assembleia Legislativa do Rio, acompanha as investigações do caso.