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Vasco define árbitra para mediação e solicita rescisão com a 777
Cruzmaltino leva ação à Justiça, mas caso deve se estender por mesesO Vasco já designou sua árbitra para mediar a situação com a 777 Partners, junto à Fundação Getúlio Vargas. Será a advogada Ana Tereza Basílio, formada pela Cândido Mendes e fundou próprio escritório de advocacia em 2009. Aliás, o clube solicitou, na arbitragem, a rescisão do contrato com a empresa norte-americana.
A ação corre no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). A advogada tem dez dias para definir se aceita ou não arbitrar em favor do Vasco, mas terá que definir, ao lado do árbitro apontado pela 777, o nome de um terceiro. Os norte-americanos designaram o advogado Maurício Almeida Prado.
Se o Vasco quer a rescisão do contrato, a 777 exige a retomada do controle sobre o futebol, perdida após a liminar. O clube sustenta que a 777 não tem segurança jurídica e financeira para gerir o futebol vascaíno, embora os norte-americanos afirmem que cumpriram com todos os compromissos desde 2022. A empresa promete realizar o aporte financeiro de R$ 300 milhões, prometido para setembro, mas está em aguda crise.
De fato, a 777 já foi acionada na Justiça nos Estados Unidos, por suposto calote em fundo inglês. Além disso, a justiça da Bélgica bloqueou os bens da empresa no país, onde o grupo é dono do Standard Liège. Embora já tenha recebido uma proposta para vender sua parte na SAF do Vasco, no valor de quase R$ 600 milhões, o grupo estadunidense está reticente em aceitar, já que isto poderia aumentar a cobrança de outros credores no mercado.