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Vape explode e menina de 7 anos perde um olho
Jovem terá de usar prótese ocular e tem risco de perder a visão do olho que não foi atingidoUma menina de 7 anos perdeu o olho direito após ser atingida, segundo os familiares, por uma bateria de cigarro eletrônico, popularmente conhecido como vape na Irlanda. Ruby Grainger estava caminhando por um campo próximo a sua casa na Irlanda quando o objeto explodiu em um incêndio próximo, batendo diretamente em seu rosto.
A mãe, Ciara Grainger, contou ao jornal Irish Mirror, que ouviu gritos e, quando a menina chegou em casa, havia sangue por todo seu rosto. “Eu a abracei e liguei para a ambulância”, disse.
Ácido de bateria no olho
A vítima foi socorrida e levada às pressas ao Hospital Tallaght. Devido à gravidade da lesão, ela foi transferida na mesma noite para o Royal Victoria Eye and Ear Hospital, onde passou por uma cirurgia de emergência.
“Depois da operação, o médico disse: ‘Temos uma má notícia, tivemos que remover o olho dela’. Eles explicaram que nunca tinham visto um dano tão severo causado por um incêndio. Ela perdeu o olho e toda a órbita. Por uma fração de segundo, a vida dela mudou e a minha também”, relatou Ciara.
Os profissionais da saúde acreditam que o ferimento foi causado pelo ácido de bateria, já que o globo ocular da garota foi completamente destruído – Ruby não sentiu algo atingindo seu rosto. O tipo de dano não é característico de ter sido causado por um objeto sólido.
Após o incidente, a sobrinha de Ciara foi ao local do incêndio e relatou que encontrou restos queimados de vapes. Apesar disso, a mãe não afirma que o que acertou sua filha foi um cigarro eletrônico.
Menina usará prótese
A jovem terá de usar prótese ocular e, de acordo com a mãe, “o olho esquerdo também está roxo e inchado, e os médicos disseram que há uma pequena chance de ela perder a visão desse olho também, mas ainda precisamos acompanhar”.
Os familiares buscam justiça para a menina, mas entendem que será difícil achar o responsável pelo incêndio e chegaram a comparar a saga a “procurar uma agulha no palheiro”.
*Estagiário sob supervisão do subeditor Gabriel Felice