Economia
Um em cada 5 imóveis para alugar no Rio de Janeiro está vago
De acordo com levantamento, vacância média chega a 20%, dobro da taxa ideal
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Levantamento aponta que um em cada 5 imóveis para alugar no Rio está vago / Reprodução
Um estudo mensal da APSA revela que um a cada 5 imóveis disponíveis para alugar, na cidade do Rio de Janeiro está vago. De acordo com o levantamento, a vacância, que representa a porcentagem de salas comerciais e residências desocupadas, chega a 20% na Capital Fluminense. Segundo a emrpesa, o dado é o dobro do índice considerado ideal para esse tipo de estatística.
A pesquisa revela ainda mudanças nas taxas de vacância e nos valores de aluguel anunciados em cerca de 14 mil imóveis. Taxa atual é a maior dos últimos anos, batendo novo recorde durante a pandemia. Ainda segundo a APSA, boa parte dos principais bairros do Rio de Janeiro está com a disponibilidade de imóveis residenciais para alugar bem acima da média considerada normal, que é de 8 a 10% do total.
A taxa de vacância média do município em maio foi de 20 %, a mais alta desde o início da pandemia, quando estava em 14%. É o que aponta estudo da APSA. Puxam a taxa para cima, os bairros Centro, com 39,8% dos imóveis vazios; Leblon (21,5%); Copacabana (20,9%); Catete, que cresceu 91,26% e atinge taxa de 19,7% e Botafogo (19,5%). Na Grande Tijuca, a Tijuca está 100% acima do normal, com taxa de 20,6%; e o Grajaú (20,7%). Vila Isabel chega a 16,0%. Já o Maracanã teve queda e está em 12,5%. Méier cresceu 20% e chega a 15,4% de desocupação e o Rio Comprido 13,0%.
A vacância é calculada com base na carteira de imóveis APSA, que é uma empresa criada em 1931, considerada uma das maiores empresas do Brasil em soluções para o viver bem em propriedades urbanas.
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