Transplantes: unidades hospitalares alcançam recorde de captação de órgãos

Juntos, três hospitais do Governo do Estado do Rio de Janeiro bateram recorde de captação de órgãos. A informação foi divulgada neste domingo (2) pelo executivo estadual.

As equipes das Comissões Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) dos Hospitais Estaduais Alberto Torres (Heat), em São Gonçalo, Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, e Roberto Chabo, em Araruama, captaram órgãos, tecidos e ossos e enviaram à Central Estadual de Transplantes.

– Dentre essas captações, obtivemos 10 corações (recorde histórico), um pulmão, três pâncreas, 37 fígados, 70 rins, 77 córneas, uma captação de ossos e uma de pele. Isso tem como resultado o salvamento de aproximadamente 125 vidas através do transplante de órgãos sólidos e a melhoria na qualidade de vida de cerca de 300 pessoas através do transplante de tecidos – enumera o coordenador do CIHDOTT do Adão Pereira Nunes, enfermeiro Gilberto Malvar.

Durante os últimos onze meses, foram mais de 373 órgãos, entre eles 15 corações, beneficiando mais de 600 pessoas. No Hospital Adão Pereira Nunes, o segundo no ranking nacional de captação de órgãos em 2020, 45 por cento dos protocolos morte encefálica resultaram em doação. Já no Hospital de Saracuruna, a taxa de autorização familiar para o transplante está em 75%.

Os Hospitais Estaduais Adão Pereira Nunes, Roberto Chabo e Alberto Torres, administrados pelo Instituto de Desenvolvimento, Ensino e Assistência à Saúde (Ideas) em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), estão entre as primeiras unidades do Estado do Rio de Janeiro em captação de órgãos. Os hospitais são unidades de urgência e emergência, especializadas no socorro a pacientes com múltiplos traumas.