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Tradicional sorveteria da zona oeste do Rio de Janeiro celebra 30 anos
Criada em 1992, a Kilegal comemora sua terceira década recheada de promoções
O brasileiro é um povo apaixonado por sobremesas e, entre as favoritas, aparece o sorvete, que combina perfeitamente com o clima tropical do nosso país. Segundo um levantamento realizado pela MindMiners, realizado entre os meses de março e abril deste ano, identificou que 74% das mais de mil pessoas ouvidas costumam consumir o sorvete após as refeições; enquanto 62% afirmaram que também gostam de compartilhar a delícia gelada com os amigos.
E representando todo esse amor pelo sorvete, a Kilegal, sorveteria localizada há 30 anos no bairro de Campo Grande, zona oeste do Rio de Janeiro, é um exemplo de mudança de vida através da fabricação do sorvete.
A história começou em 1992, quando a então costureira Dona Marli, fundadora da Kilegal, foi até São Paulo para visitar a irmã, e, ao conhecer uma sorveteria da cidade, um desejo surgiu em seu coração.
“Ao experimentar alguns sorvetes maravilhosos junto com a minha irmã, floresceu a vontade de aprender a fabricar a sobremesa e iniciar um novo negócios. Então, logo em seguida, ficamos sabendo de um curso que aconteceria em São Carlos, região centro-leste de São Paulo, e não pensamos duas vezes em ir. Eu só não imaginava na época que aquele curso mudaria minha vida para sempre”, disse.
De lá, Marli voltou para o Rio com uma pequena máquina para fabricação própria na bagagem que, segundo ela, “foi parcelada milhares de vezes”.
Após a especialização, o projeto saiu do papel e, em 18 de novembro de 1992, a primeira loja foi aberta, localizada na Rua Irajuba, Campo Grande, Rio de Janeiro.
“Era apenas uma portinha, localizada do outro lado da rua do nosso endereço atual. Era bem pequenininho, mas era o início de uma história que traz muita satisfação e orgulho”, comentou Dona Marli.
O nome Kilegal surgiu também de um fato curioso, pois era praticamente um bordão dos familiares e clientes da agora empresária. “No início não sabia muito bem qual nome colocar, mesmo após de iniciar a fabricação. Então ao contar sobre o trabalho para parentes e pessoas próximas, elas sempre respondiam com um ‘nossa, que legal!’. Até mesmo os clientes que passavam em frente a primeira lojinha diziam a mesma coisa. Então decidimos aderir o nome, nascendo assim a Kilegal”, explicou Marli.
Hoje em dia, a loja é administrada e gerenciada por Mauricio Martins, filho da fundadora da sorveteria. Mauricio falou sobre o crescimento da empresa com o passar do anos, fincando bandeira e tornando-se um patrimônio dos moradores de Campo Grande.
“A evolução da empresa foi algo natural. Com o passar do tempo e o aumento da clientela, foi necessário buscar um local com mais espaço, possibilitando a utilização de máquinas maiores. E ,com isso, fomos conquistando passo a passo. Partimos para uma loja maior, buscamos funcionários. Foi algo com muito sacrifício, luta e verão”, falou.
Contando com 20 funcionários atualmente, Dona Marli cita a emoção de ver seu negócio, que começou com um desejo após uma degustação, completar 30 anos de existência.
“Sentimento de felicidade e um pouco de dever cumprido, mas sabendo que temos ainda muitos anos pela frente. Sabemos também que muitas famílias dependem direta e indiretamente do nosso trabalho, entre funcionários e revendedores, então nosso senso de responsabilidade é muito voltado para essa questão”, finalizou Dona Marli.
Para presentear os clientes, diversas promoções foram preparadas para todo o mês de novembro. Entre elas: pote de 1L por R$ 12; picolé atacado por R$ 1 a unidade; torta de sorvete com 10% de desconto; e entre 17h e 19h, o preço do quilo no self-service está saindo pela metade do preço.