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Temporal em São Paulo: Alagamento e transtornos no transporte

Os desastres na região metropolitana incluíram dois locais adicionais, com os bombeiros atendendo a 20 chamados relacionados aos alagamentos.

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Temporal em São Paulo: Alagamento e transtornos no transporte
(Créditos: depositphotos.com)

Na tarde da última sexta-feira, São Paulo foi abordado por uma forte tempestade que colocou a cidade em estado de atenção para alagamentos. A Zona Norte foi particularmente afetada, com estações de metrô inundadas e carros submersos em enchentes. Entre as áreas mais atingidas, destaca-se a Zona Oeste, onde o famoso Beco do Batman se transformou em um rio com correnteza intensa. Na Zona Leste, bem como na Zona Norte, diversos pontos de alagamento foram registrados.

O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE-SP) informou que o estado de atenção durou até às 17h35, destacando que as condições climáticas adversas foram causadas por uma combinação de calor, umidade e brisa marítima. As estações de metrô nas linhas 1 e 2 foram impactadas. Além disso, o teto do Shopping Center Norte sofreu um desabamento, mas, felizmente, não houve mulheres feridas. Os desastres na região metropolitana incluíram dois locais adicionais, com os bombeiros atendendo a 20 chamados relacionados aos alagamentos.

Quais foram os impactos no transporte público?

As chuvas intensas resultaram em vários transtornos nos transportes de São Paulo. As linhas 10, 11 e 13 da CPTM operaram de forma parcial, enquanto a linha 12 – Safira ficou paralisada desde as 16h. No metrô, a Linha 1 teve problemas significativos no trecho entre Jardim São Paulo – Ayrton Senna e Tucuruvi devido aos alagamentos. A estação Jardim São Paulo – Ayrton Senna foi uma das mais afetadas, registrando enchentes em suas dependências.

Por outro lado, os aeroportos da cidade não sofreram impactos significativos, continuando suas operações normalmente. A tempestade, entretanto, trouxe ventos fortes, registrados em até 70,4 km/h na região do Aeroporto de Guarulhos.

Como a população foi alertada sobre o perigo iminente?

Às 15h, a Defesa Civil envia um alerta severo aos celulares conectados a redes 5G na cidade por meio do sistema de mensagens conhecido como cellbroadcast. Essa foi a primeira vez que São Paulo recebeu esse tipo de aviso, o 19º no estado. Uma mensagem alertando sobre chuva forte, rajadas de vento e risco de alagamento, aconselhando a população a buscar locais seguros.

Créditos: @choquei

A Agência Nacional das Telecomunicações (Anatel) regulamenta esses alertas, que são divididos em dois tipos: extremo e severo. A Defesa Civil determina a gravidade do alerta, garantindo que todos os celulares da região, mesmo em modo silencioso, sejam notificados.

Qual foi a resposta das autoridades ao tempo?

A CGE-SP manteve um monitoramento contínuo da situação climática, atualizando a previsão e informando a população sobre o enfraquecimento das precipitações. Os dados apontam que a cidade recebeu um acumulado de 85,4 mm de chuva em janeiro, até então. O Sistema de Alerta e Alarme de Inundações de São Paulo (Saisp) relatou que oito rios transbordaram naquela tarde.

Conforme as precipitações perdidas força, não se esperavam novos temporais para as horas seguintes. Mesmo assim, as autoridades orientaram em alerta, monitorando qualquer alteração climática que pudesse resultar em mais transtornos para a cidade.

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