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Taxista que ficou conhecido durante ato em homenagem aos mortos pela Covid-19, morre no Rio

Enterro de Márcio Antônio Silva, de 58 anos, será nesta terça-feira

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Homem colocando cruz na praia de Copacabana
(Foto/Reprodução)

Depois da dor de perder o filho durante a pandemia da Covid-19, o taxista que se revoltou com o vandalismo contra uma intervenção da ONG-Rio de Paz, em homenagem aos mortos pelo coronavírus, na areia da praia de Copacabana, na Zona Sul, morre em decorrência de problemas no coração.

Márcio Antônio Silva, de 58 anos, ficou conhecido após a imagem dele recolocando uma cruz na areia, viralizar e ganhar o mundo. A informação foi divulgada por Antônio Costa, presidente do Rio de Paz. O enterro do taxista está marcado para esta terça-feira (04), às 16h15, no cemitério São João Batista, em Botafogo.

Em outubro do ano passado, num pronunciamento emocionado durante a CPI da Covid, no Senado Federal, em Brasília, o taxista criticou o que considerou um “deboche” do presidente  Bolsonaro sobre a doença e cobrou um pedido de desculpas do chefe do executivo pelos pronunciamentos feitos durante a crise sanitária.

Márcio Antônio Silva perdeu o filho, Hugo Dutra do Nascimento, em abril de 2020 após o jovem ser infectado pela doença.

Ato de vandalismo durante homenagem aos mortos pela Covid-19, em 11/06/20: