Rio
Semana de Inovação 2023: Maha Mamo será convidada de honra para encerrar o evento
Ela colaborou em mais de 20 países do mundo para ajudar na causa da apatridia, onde o indivíduo não é titular de qualquer nacionalidade
Promovido pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap), do Ministério da Economia, do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Faculdade Latino Americana de Ciências Sociais (Flacso), depois de ter sido feito de forma híbrida na edição anterior, devido à Pandemia, a Semana de Inovação 2023, um dos maiores eventos de inovação pública da América Latina acontecerá de forma presencial entre os dias 7 e 9 de novembro em Brasília, e já conta com mais de 5 mil inscritos para os três dias de evento.
A convidada de honra e palestrante que encerrará o mega evento será a ativista global e símbolo mundial da campanha I Belong (“Eu pertenço”) da Acnur, Maha Mamo. Residente em Paris e cidadã brasileira, é a primeira vez que ela vem ao país este ano. Maha foi considerada apátrida por 30 anos no Líbano, onde nasceu, e o Brasil foi o único país do mundo a reconhecê-la como cidadã.
Além disso, ela colaborou em mais de 20 países do mundo para ajudar na causa da apatridia, onde o indivíduo não é titular de qualquer nacionalidade, ou seja, é uma pessoa que não é considerada nacional por qualquer Estado e assim não tem nenhum direito básico reconhecido, como ir a hospital ou frequentar uma escola.
Além de Maha, estarão entre os palestrantes a Drag Queen Rita von Hunty, que tem mais de dois milhões de seguidores. Rita é a persona de Guilherme Guilherme Terreri Lima Pereira,
Formado em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), e em Letras pela Universidade de São Paulo (USP) e Preto Zezé, empreendedor social, produtor artístico e musical, escritor e ativista brasileiro, atualmente presidente global da Central Única das Favelas, com sede em Nova Iorque.
“Tenho certeza de que será um enorme encontro de ideias”, afirma Maha Mamo, que chega um dia antes do evento e já tem na agenda encontro com ministros. “Vamos dar voz a todos e vim para aprender e contar minha história”, encerra. No mundo, segundo dados da Acnur, há 10 milhões de apátridas (uma Portugal inteira) e no Brasil 300 mil.
